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Coque perfeito

A maioria das academias de dança exigem que as bailarinas compareçam nas aulas com o cabelo bem preso, de preferência de coque, evitando que o cabelo caia no rosto durante os movimentos.

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Algumas dicas para fazer um coque perfeito

Para aula:

  • Não é necessário que aplique gel. Prenda os cabelos que não chegam ao elástico com grampos ou presilhas.
  • Para fazer um coque, enrole o cabelo do apanhado numa direção e dê uma volta completa à volta do elástico como se fosse uma rosca.2011-08-25-17.44.52-300x2262011-08-25-17.46.55-300x2402011-08-25-17.46.16-300x1732011-08-25-17.46.39-300x2652011-08-25-17.47.48-300x263 (1)
  • Se tem muito cabelo é preferível que o apanhado seja largo mas plano. O coque nunca deve sobressair muito para fora.
  • Com um pente largo, vá fixando o coque à cabeça em toda à volta.
  • Coloque uma rede transparente por cima. Poderá encontrar este tipo de redes em lojas de beleza e de dança. Costumam ser grandes, desse modo poderá dar várias voltas à volta do coque.
  • Não use redes de crochê. As professoras de dança odeiam porque são pouco discretas.
  • Com a rede no coque, continue colocando grampos largos à volta do coque até que fique completamente fixo.2011-08-25-17.49.15-300x1882011-08-27-300x1642011-08-26-300x225

Importante para apresentação:

  • A plique gel fixador ou spray e prenda o cabelo escovando e esticando bem até que fique liso em um rabo.
  • Utilize um elástico de cabelo escuro, fino e forte que fique camuflado no cabelo.
  • Compre os grampos da mesma cor que o seu cabelo. Se for loira pode comprar grampos dourados.

Vídeos para facilitar:


 Fonte: Fotos | Texto modificado

Ballet Fitness

A Capricho publicou uma matéria legal sobre ballet fitness, vamos conferir? 🙂

As aulas combinam exercícios de ballet clássico e pilates. Indico a modalidade para quem quer definir o corpo, mas não curte ou não pode fazer musculação!
Testado por Fernanda Catania, editora de entretenimento.
 

Eu fiz ballet clássico quando era bem novinha e não lembrava nada além do plié, hehe! Mas não tive problemas! Você não precisa ter feito ballet para fazer a versão fitness, mas, claro, é bem mais fácil para quem faz ou fez recentemente ballet clássico. A primeira parte da aula foi mais fácil para mim, pois é focada em exercícios que usam as mesmas técnicas do pilates, atividade que eu pratico faz quase três anos (desde que descobri um problema nas costas). Estes exercícios são feitos na barra técnica e trabalham alongamento, postura, coordenação motora, respiração e memória (tem muita repetição!). Mas não pense que são fáceis! Toda força destes exercícios são feitas pelo abdômen (você não pode “soltar” a barriga em nenhum momento!) e é preciso muita concentração. Depois, esses exercícios são colocados na coreografia, que é a segunda parte da aula. É o momento mais legal, porque é quando rola o trabalho aeróbio (ou seja, onde gastamos mais calorias!) e é muito divertido! No fim, eu já estava dando uma pirueta! 🙂

Onde testou: academia Reebok do shopping Cidade Jardim, em São Paulo.
Duração da aula: 60 minutos.
Benefícios: melhora da postura, fortalecimento e definição muscular, coordenação motora, concentração e equilíbrio.
Média de queima calórica: cerca de 300 kcal por hora. Auxilia no emagrecimento, mas não é a aula mais indicada para quem está focado em emagrecer.
Indicado para… quem quer definir e tonificar o corpo, mas não curte (ou não pode fazer) musculação, e para quem precisa melhorar a postura. Se você acha as aulas de pilates paradas, vai adorar o ballet fitness!

Loja Virtual

Loja Virtual

O pessoal sempre me perguntam onde eu compro as minhas coisas de dança e normalmente eu que faço.
Estou pensando em abrir uma lojinha virtual para vender coisas do tipo: Canecas, camisetas, bolsas, Relógios, porta ponteiras…tudo com o tema de dança.

O que vocês acham? 🙂

Ballet de repertório

Balé de repertório, em francês ballet d’action, é o tipo de ballet que contém uma história dentro dele, que é representada através das danças. O balé de repertório precisa contar com um número razoável de bailarinos e coreografias para ser executado. É um conjunto de coreografias querendo contar uma história. Tem um conjunto de passos que deve ser seguido, minuciosamente (apesar de às vezes, o coreógrafo fazer adaptações, que devem sempre ser citadas).

Os balés de repertório contam uma história usando a dança, a música e a mímica. Foram montados e encenados durante o século XIX, e até hoje são remontados com as mesmas músicas e suas coreografias de origem, baseados no estilo da escola que vai apresentá-lo. Seguem tradicionalmente sua criação. No palco se apresentam os grandes bailarinos, o corpo de baiobs: normalmente as sequências de passos não podem ser mudadas. Exemplo: se a cena 1, tem um adágio, não se pode retirar para colocar um alegro.

São obras montadas antes do século XX que são patrimônio da Humanidade.

Essa é uma lista dos mais famosos balés de repertório:

  • O Quebra Nozes:

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É um dos três balés que Tchaikovsky compôs. Foi estreado em 17 de dezembro de 1892 no Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, então a capital da Rússia imperial. Baseia-se na versão de Alexandre Dumas, pai de um conto infantil de E. T. A. Hoffmann, O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos. Devido à sua temática, é tradicionalmente encenado na época natalina.

Ato I
O ballet conta uma história em que a fantasia e magia, típicas do romantismo, contam as aventuras de um quebra-nozes de aparência humana, vestido como um soldado, mas que tem as pernas e a cabeça de tamanho desmensurado.
A protagonista, Clara, gostava tanto da sua aparência que o pediu como presente de Natal ao seu padrinho. Assim, o padrinho Herr Drosslmeyer, fabricante de relógios, disse: “Era precisamente para ti”. Logo em seguida, Clara experimenta-o e vê que ele quebra as nozes sempre sem perder o seu sorriso e também com grande eficácia. Seu irmão Fritz, que tinha visto o funcionamento do quebra-nozes, também quis usá-lo, mas escolhe as nozes maiores que havia no cesto. Então, o quebra-nozes, sendo usado grosseiramente pelo irmão dela, acaba tendo um de seus braços quebrados.
Diante das reclamações da pobre Clara, seu pai, o juiz Stahlbaun, entrega à filha o seu quebra-nozes como propriedade exclusiva, tendo Fritz que sair para brincar com os seus brinquedos.
Logo em seguida, Clara pega no chão o braço de quebra-nozes e o consola, abraçando-o até que ele durma, e ela mesma também acaba dormindo.
Clara então sonha que volta ao esconderijo onde havia colocado o seu quebra-nozes, mas encontra o salão cheio de ratazanas enormes que o seu padrinho Dosselmeyer criou. A casa desapareceu e no lugar onde ficavam os móveis estavam árvores gigantescas.
Não foi só isso que mudou: o Quebra-Nozes de Clara agora é um soldado de carne e osso e que tem às suas ordens um pelotão de soldados como ele.
Começa uma batalha entre as ratazanas e o pelotão do Quebra-Nozes. Jogando enormes sapatos até às ratazanas, os soldados vencem a batalha, e com isso o rei das ratazanas e seu exército fogem rapidamente.
O bosque se transforma numa linda estufa de inverno e o Quebra-Nozes transforma-se num lindo príncipe, que leva Clara até o Reino das Neves, onde a apresenta ao rei e à rainha. Fim do 1º Acto.

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Ato II
Clara e o príncipe Quebra-Nozes despedem-se e seguem para o Reino dos Doces pelo Caminho da Limonada, onde pastéis de todos os reinos do mundo dançam com os dois.
Depois desse sonho tão mágico e fantástico, Clara acorda e percebe que havia sonhado, e fica triste por isso. Assim, vai se despedir do padrinho mago, que tinha ido para casa na companhia do sobrinho. Então, para surpresa de Clara, o tal sobrinho é na verdade o príncipe Quebra-Nozes. Assim acaba o 2º Ato.

O Quebra-Nozes no Theatro Municipal do Rio de Janeiro
A versão de O Quebra-Nozes normalmente dançada pelo Ballet do Theatro Municipal carioca foi concebida pela bailarina e coreógrafa Dalal Achcar, estreou em 1981 e foi dançada completa nesse teatro novamente em 1983, 1984, 1985, 1986, 1992, 1994, 2001, 2007, 2010, 2011 e 2012 e em São Paulo em 2009. Compõe-se de um Prólogo com duas cenas, um Primeiro Ato e, após o intervalo, o Segundo Ato.
A primeira cena do Prólogo, bem rápida, transcorre em frente à casa dos Von Stahlbaum. “Através das janelas iluminadas podemos perceber o movimento dos preparativos para a festa de Natal.” A segunda cena do Prólogo mostra a festa de Natal na casa dos Von Stahlbaum. O misterioso doutor Drosselmeyer chama a atenção de todos com seus truques e mágicas e presenteia sua afilhada Clara com um quebra-nozes que imita um soldadinho. O irmão Fritz, com inveja, arrebata o quebra-nozes da menina e acaba por quebrá-lo. Mais tarde, quando os convidados já foram embora, Clara, que esqueceu o quebra-nozes junto à árvore de Natal, volta para apanhá-lo. O relógio anuncia a meia-noite. Clara, “sentada em uma cadeira, assusta-se com o ruído de ratos e com a estranha imagem do doutor Drosselmeyer, que faz com que a Árvore de Natal cresça à frente de seus olhos. Os bonecos adquirem vida e travam uma luta contra os ratos.” O quebra-nozes, que foi o capitão do pelotão de soldados, transforma-se num belo príncipe e convida Clara para acompanhá-lo numa visita a dois reinos encantados.
O Primeiro Ato transcorre no Reino das Neves. O Segundo Ato, no Reino dos Doces e Confeitos, onde Clara, a convite da Fada Açucarada, senta-se no trono real para assistir a uma sucessão de danças: espanhola, chinesa, árabe, russa, da Bombonière, das flores e ao Pas-de-deux da própria fada com o Príncipe Quebra-Nozes. “Finalmente todos dançam a valsa de despedida para Clara e o Príncipe, que retornam para casa. Será que Clara sonhou?”

  • Coppélia:

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É um balé cómico-sentimental com coreografia original de Arthur Saint-Léon, com libreto de Charles Nuitter, e música de Léo Delibes. Baseia-se num conto fantástico de E.T.A. Hoffmann intitulado “Der Sandmann” (“O homem da areia”) publicado em 1815. O balé estreou a 25 de Maio de 1870 na Ópera de Paris, com Giuseppina Bozzachi no papel principal. Um primeiro momento de sucesso foi interrompido pela Guerra Franco-Prussiana e pelo cerco de Paris, tornando-se, posteriormente, o balé mais representado na Opera Garnier. Foi o primeiro balé clássico a incluir danças folclóricas como czardas, mazurcas e polcas, dando cor local e realismo à ação. No Brasil estreou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 9 de maio de 1918, apresentado pela companhia de Ana Pavlova.

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Ato I
Swanilda, a jovem mais bonita da aldeia, está noiva de Franz. Certo dia ele fica encantado por uma menina que todas as tardes dedica-se à leitura na janela da casa do Doutor Coppelius, um senhor que fabrica brinquedos e com uma reputação de bruxo. Ele faz de tudo para chamar a atenção dela: a chama para descer, convida-a para dançar, manda beijos, mas não obtém reação. Swanilda os flagra e promete vingar-se. Ela acaba por interrogar Franz sobre o acontecido, durante uma discussão. Muda a cena. Na praça, os camponeses estão a dançar a mazurca enquanto Swanilda e Franz fazem um encontro forçado pelos amigos. Swanilda diz não ouvir o barulho de seu trigo, mas ele insiste que ouve, o que significaria a harmonização do amor entre o casal. Os jovens e Franz decidem fazer uma brincadeira com doutor Coppelius, na qual sua chave fica caída no chão e Swanilda e suas amigas pegam-na e entram na casa do Doutor coppelius.

Ato II
Interior da casa do dr. Coppelius.
Swanilda descobre que a Coppelia, a tal menina dedicada à leitura, na realidade é uma boneca. Nesse momento, o dr. Coppelius entra e flagra as moças, que fogem, mas Swanilda permanece escondida na varanda de Coppelia e resolve vestir sua roupa e fingir ser a boneca. Vários bonecos e bonecas dançam: escocesas, espanholas, arlequins, como também o repertório amigas de Coppélia, etc. Doutor Coppelius, intencionando insuflar vida a Coppelia e não percebendo ser Swanilda, começa a realizar mágicas. Pensa ter conseguido quando Swanilda dança, mas teima com o dr. Coppelius ao mexer nos bonecos e é mandada de volta para a varanda. Franz invade a casa atrás de Coppelia e Swanilda e eles se encontram. Tanto Franz quanto doutor Coppelius descobrem a verdade.

Ato III
Na aldeia, celebra-se o casamento de Swanilda e Franz. Após a noiva jogar o buquê, o Dr. Coppelius aparece se queixando da destruição de seus bonecos. Os noivos lhe dão então o dote de Swanilda como indenização. Ele vai embora satisfeito. Os noivos e depois todos os convidados dançam,e celebram a grande festa.

  • O Lago dos Cisnes:

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É um balé dramático em quatro atos do compositor russo Tchaikovsky e com o libreto de Vladimir Begitchev e Vasily Geltzer. A sua estreia ocorreu no Teatro Bolshoi em Moscovo no dia 20 de fevereiro de 1877, sendo um fracasso não por causa da música, mas sim pela má interpretação da orquestra e dos bailarinos, assim como a coreografia e a cenografia. O balé foi encomendado pelo Teatro Bolshoi em 1876 e o compositor começou logo a escrevê-lo.

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Ato I
No castelo realiza-se com toda a pompa o aniversário do príncipe Siegfried. A rainha oferece ao filho como presente um Baile e pede-lhe que, no dia seguinte, escolha uma esposa entre as convidadas da festa. Quando os convidados saem do castelo, um grupo de cisnes brancos passa perto do local. Enfeitiçado pela beleza das aves, o príncipe decide caçá-las.

Ato II
O lago do bosque e as suas margens pertencem ao reino do mago Rothbart, que domina a princesa Odette e todo o seu séquito sob a forma de uma ave de rapina. Rothbart transformou Odette e as suas donzelas em cisnes, e só à noite lhes permite recuperarem a aparência humana. A princesa só poderá ser liberta por um homem que a ame. Siegfried, louco de paixão pela princesa das cisnes, jura que será ele a quebrar o feitiço do mago.

Ato III
Na corte da Rainha aparece um nobre cavalheiro e sua filha. O príncipe julga reconhecer na filha do cavalheiro a sua amada Odette, mas, na realidade, os dois personagens são o mago Rothbart e sua filha, Odile. A dança com o cisne negro decide a sorte do príncipe e da sua amada Odette: enfeitiçado por Odile, Siegfried proclama que escolheu Odile como sua bela futura esposa, quebrando assim o juramento feito a Odette.

Ato IV
Os cisnes brancos tentam em vão consolar a sua princesa. Odette, destroçada pela decisão do príncipe, aceita a sua má sorte. Nesse momento surge o príncipe Siegfried que explica à donzela como o mago Rothbart e a feiticeira Odile o enganaram. Odette perdoa o príncipe e os dois renovam os votos de amor um pelo o outro. Nesse momento aparece o mago Rothbart e tenta matar Odette.O príncipe corta as asas de Rothbart fazendo com que ele perca seus poderes.O príncipe, tendo renovado seus votos de amor se casa com Odette.

  • Don Quixote:

don-quixote (1)Ballet em três atos baseado na obra homônima de Miguel de Cervantes.
Estréia: dia 26 de Dezembro de 1869, no Teatro Bolshoi pelo Ballet Imperial.

Prólogo: Levado pela visão de Dulcinéia, Dom Quixote começa sua aventura ao lado de seu fiel escudeiro Sancho Panza.

Ato I:Sevilha. Kitri, a filha de Lorenzo, está apaixonada por Basilio, mas decobre que seu pai quer casá-la com Gamache, um nobre. Dom Quixote e Sancho Panza entram na vila, provocando grande comoção. Ao olhar para Kitri, Dom Quixote pensa que achou sua Dulcinéia. Movidos pela idéia do casamento arranjado, Kitri e Basilio, aconselhados por Espada e Mercedes, decidem seguir Dom Quixote e Sancho Panza. Gamache e Lorenzo perseguem o casal.

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Ato II:
Cena I: Acampamento cigano. Dom Quixote e Sancho Panza descobrem o casal fugitivo em um amigável acampamento cigano. Todos estão inspirados pelo clima de romance da noite. A visão de Dulcinéia aparece novamente para Dom Quixote, que percebe que Kitri não é sua idealizada, e que pertence a Basilio. De repente o vento ganha ímpeto. Dom Quixote então ataca os moinhos de vento, pensando que são gigantes ameaçando a segurança de Dulcinéia. Se sentindo miserável, ele cai em sono profundo.

Ato II:
Cena II: O sonho. Dom Quixote tem um sonho encantado com belas moças, onde a imagem de Kitri simboliza sua Dulcinéia.

Ato II:Cena III: É Aurora. Lorenzo e Gamache interrompem o sonho de Dom Quixote. Simpatizante do amor do jovem casal, Dom Quixote diz o caminho errado para os homens.

Ato II:
Cena IIII: A taverna. Finalmente descoberta, Kitri é forçada por Lorenzo a aceitar o casamento com Gamache. O frustrado Basilio comete ‘suicídio’. Sem saber da farsa, Kitri implora que Dom Quixote convença Lorenzo a desposar o ‘cadáver’. Então Basilio ‘ressucita’. Kitri vai se arrumar para o casamento enquanto Dom Quixote e Basilio agradecem Lorenzo e Gamache por terem aceitado o inevitável.

Ato III: O casamento. A vila celebra o matrimônio. Dom Quixote congratula o casal, dá um caloroso adeus e continua suas aventuras.

  • La Fille Mal Gardéela-filee-mal-gardee

A Filha Mal Guardada é um Ballet de múltiplas versões. Inclusive, o título varia muito, para: Lise e Colas, A Precaução Inútil, A Decadência de uma Fazenda, Os Rivais, A Maldosa Lise, A Filha Rebelde, etc. O próprio autor Jean Bercher, vulgo Dauberval, criou várias versões para melhor ter proveito financeiro desse Ballet. Que se trata da vida decadente de uma rica viúva, fazendeira, idosa, que não tinha mais lucidez para administrar a sua propriedade rural. Seus empregados não trabalhavam, saqueavam a fazenda e viviam mais para a dança. Pois, apresentavam ostentação de riqueza, fora dos seus padrões salariais. Ela tinha uma filha única, Lise, muito infantil, com idade mental atrasadíssima. Que chegou ao ponto de levar palmadas no traseiro. Por quanto, não tinha também as menores condições mentais para administrar a fazenda. Seus empregados a viviam assediando para dar o golpe econômico nesse patrimônio fundiário abandonado. Um peão, de nome Colas, conseguiu as graças dessa menina carente, que vivia isolada em sua fazenda no interior. Assim, o conquistador Colas a fez tornar-se uma verdadeira “colegial apaixonada”! Foi trazido um jovem, doente mental, conhecido por Alain, para casar com Lise. Mas, ela e os peões da sua fazenda, sem a devida formação educacional, o agrediram e ridicularizaram dele. Simone, sabedora da deficiência mental da filha, preferia que Lise casasse com Alain, inválido mental. Pois, era filho de um rico fazendeiro, para que assim fosse garantido o seu futuro e o da sua propriedade. Então, ela tranca a bobinha Lise em um quarto, no qual estava escondido o peão sedutor Colas. Assim, tiveram relações conjugais, impossibilitando o casamento com o doente mental. Tendo como resultado o casamento de Lise com Colas. O destino da idosa Simone, da inocente Lise e da fazenda fica por conta da imaginação de cada um.

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Ato I:
O primeiro ato representa uma pequena aldeia, tendo a um lado a fazenda da viúva Simone. O dia amanhece. Lisa sua filha está apaixonada por Colas, um jovem camponês das redondezas. A mãe, entretanto, planeja casá-la com Alain, cujo pai, Thomas, possui um vinhedo e é muito rico. O primeiro ato transcorre numa série de qüiproquós e confusões, com os dois jovens apaixonados procurando fugir da severa vigilância materna. Destacam-se a dança das galinhas e dos gatos, no início; a dança da fita de Lisa; e o pas de deux de Lisa e Colas com a fita.

Ato II:
O segundo ato nos apresenta um trigal. A colheita foi feita e dos festejam alegremente. Thomas, querendo impressionar, trouxe um carrinho puxado por um pônei, onde coloca Lisa. Mas Alain é um perfeito imbecil. Uma tempestade dispersa a festa. Alain é arrastado pela força do vento.

Ato III:
O terceiro ato representa o interior da fazenda de Simone. Ela e a filha estão chegando encharcadas pela chuva. Simone tranca a porta e coloca a chuva, numa enorme corrente, dentro do bolso de sua saia. Em seguida, vai à troca fiar, e Lisa a ajuda a enrolar o fio. Logo, a velha adormece. Lisa tenta tirar a chave, mas a mãe acorda. Toma de um pandeiro, e as duas põem-se a dançar. Simone volta a dormir. Surge Colas no postigo da porta. Os dois jovens se beijam e se abraçam. Percebendo que Simone está acordando, Colas fecha o postigo, e Lisa volta a dançar. Batem à porta. São os aldeões que vêm a cobrar pelas suas jornadas. Simone lhes paga. Dança dos aldeões. Simone sai com os trabalhadores, mas deixa Lisa trancada. De repente, Colas surge do meio do monte de feixes. Os enamorados trocam juras de amor e seus lenços. Percebendo que Simone está de volta, Lisa esconde-o um quarto em cima da escada. A jovem finge que está varrendo, mas a velha desconfia de algo ao ver o lenço e pergunta onde arranjou. Lisa fica confusa, e Simone a tranca no mesmo quarto em que estava Colas. Batem à porta. Chegam Thomas, Alain e o notário da aldeia para celebrar o contato nupcial. Alain chama os camponeses para presenciarem a assinatura do contrato. Simone diz que Alain pode ir buscar a noiva no quarto, mas, assim que ele começa a subir a escada, Colas lhe barra o caminho. Em seguida surge Lisa. Os jovens se ajoelham e pedem que os deixem casar-se. O notário e os camponeses também intercedem por eles. A final, Simone dá seu consentimento, para sua tristeza para tristeza de Thomas e Alain. O bailado termina com uma alegre festa rústica, depois de um pas de deux dos noivos.

  • Giselle

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Estréia Mundial: 1841, em Paris.

Giselle é uma linda jovem que vive em um vilarejo nos campos da Alsácia, na França. Ela vive feliz com sua mãe, Bertha, suas amigas e Hilarion, seu namorado. É época de colheita da uva, e as festas atraem muita gente, inclusive os nobres. O conde Albrecht é um desses nobres, e, encantado por Giselle, decide se fazer passar por um lenhador, chamado Loys, para se aproximar da moça.

Giselle se apaixona pelo lenhador, e apesar dos avisos de sua mãe e das tentativas de Hilarion de desmascarar Loys, ela prefere acreditar em seu grande amor. O conde, também apaixonado, mantém a farsa com medo de perder Giselle.

Uma comitiva de caçadores nobres chega à vila. Giselle e sua mãe têm grande prazer em receber os nobres em sua casa, e a moça se diverte conversando com Bathilde, sem nem sequer imaginar que ela é a noiva de seu grande amor. Bathilde também não desconfia que Loys, de quem Giselle tanto fala, é na verdade o conde Albrecht.

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Nesse mesmo dia, Hilarion entra escondido na casa de Loys para procurar algo que possa incriminá-lo, encontrando sua roupa de nobre e sua espada, e conseguindo finalmente desmascarar o conde.

Quando o jovem conta tudo a todos, Bathilde confirma que Loys é seu noivo, deixando cada morador da vila chocado com a notícia. Giselle, diante da grande decepção, enlouquece de tristeza e morre de amor.

O corpo da moça é enterrado na floresta, lar das Willis. Elas são almas de jovens que amavam muito e morreram antes do casamento. Materializam-se à meia-noite, desaparecendo ao amanhecer, e buscam se vingar, fazendo com que os homens que passeiam pela floresta dancem até morrerem de cansaço.

Hilarion vai visitar o túmulo de Giselle e as Willis começam a aparecer. Myrtha, a rainha das Willis, convida-as para iniciar Giselle em seus ritos. Hilarion, então, é perseguido e levado à morte. Albrecht aparece, carregando lírios, e Giselle surge para ele.

As Willis reaparecem, e Myrtha o condena a dançar até a morte, mas o amor de Giselle por ele é ainda grande. Ela o ampara e o protege com a ajuda da cruz de seu túmulo, poupando a vida de seu amado até o amanhecer, quando as Willis desaparecem.

  • A Bela Adormecida

É um balé de um prólogo e três atos do compositor russo Tchaikovsky, o libreto de Marius Petipa e Ivan Vsevolojsky, e coreografia de Marius Petipa baseado no conto de fadas do escritor francês Charles Perrault. Sua estreia ocorreu noTeatro Mariinsky em São Petersburgo no dia 5 de janeiro de 1890.
Tchaikovsky escreveu a obra entre o período do ano de 1888 à1889.

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Era um dia de grande festa no reino: o batizado da Princesa Aurora, para qual foram convidadas todas as fadas , que seriam madrinhas do bebê . Os reis estavam em seus tronos, prontos para receberem as visitas que começavam a chegar, umas voando, outras em carruagens , sempre acompanhadas por dois pajens que traziam os presentes para a princesinha .
No meio da grande alegria, quando as fadas madrinhas dançavam em volta do beicinho de ouro admirando a beleza da menina e o rei e a rainha estavam cheios de satisfação, apa
rece uma nuvem negra , entrando pelas portas e janelas da sala do trono , assustando a todos . Ouviu-se um enorme barulho de trovão e um empregado aparece anunciando a chegada de Carabosse , que estava zangadíssima com os esquecimentos dos reis, querendo, também, participar da festa da princesinha.
O rei certifica-se de que não a havia convidado e tenta explicar-lhe, como se tivesse sido um engano de seu auxiliar , encarregado dos convites . Carabosse , porém não está disposta a perdoá-lo e dirige-se a ele ameaçando-o por essa falha. Aproxima-se do berço da princesinha e diz para todos, que, mesmo não tendo sido convidada, ela estava ali e também queria dar seu presente à Aurora ; um fuso , um objeto pontudo como se fosse um grande alfinete . Seu desejo era que a princesa crescesse forte e bonita, mas logo teria seu dedo espetado por aquele ou outro alfinete e então morreria . Depois de jogar seu feitiço , a fada má foi embora, deixando com todos uma grande tristeza, até que a fada Lilás, os acalmou dizendo que tinha o poder de dar mais um presente à afilhada : a promessa de que a maldade não seria satisfeita por completo, ela não morreria quando se espetasse, mas dormiria um sono profundo de cem anos e só despertaria com o beijo de um príncipe.

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O tempo passou, quinze anos em que os reis cercaram a filha de proteção e cuidado . Estava preparando sua festa de aniversário e durante todo esse tempo ninguém mais falou sobre o presente e o desejo de Carabosse. A princesa Aurora nada sabia dessa história , pois seus pais não queriam amedrontá-la e para afastá-la do perigo , ordenou que todos os objetos pontudos que pudessem espetá-la fossem retirados do reino.
Chegou o dia do grande baile dos quinze anos de Aurora e , nessa festa ela ia conhecer quatro príncipes que vinham pedi-la em casamento e escolher aquele com quem iria se casar . Todos quatro estavam encantados com a sua beleza e ela dançou e se divertiu muito com eles sem , porém , preocupar-se com o casamento . Estava maravilhada com a festa , a música , os convidados e aproveitava todos os momentos para lembrá-los por toda a vida . De repente , para surpresa geral , uma das jovens convidadas se transforma em uma velha dama vestida de preto, trazendo um presente para princesa debaixo de sua capa: um fuso de ouro . O rei e seus amigos se amedrontam com o presente da velha e Aurora não entende porque do medo e do susto , pois tanto a velha quanto o presente pareciam inofensivos .Como nunca tinha visto nada como aquele objeto, a princesa o aceita o interesse , sem saber o perigo que estava correndo . Dança entre os convidados segurando e brincando com a novidade que ganhara, deixando seus pais e os convidados paralisados de pavor . Tentaram tirar o objeto de suas mãos , mas no meio da brincadeira , ela espeta o dedo na ponta afiada do fuso e pouco a pouco vai caindo como se estivesse desmaiando . A dama desconhecida era Carabosse , que saiu da festa satisfeita , vendo que seu feitiço estava realizado , deixando , os reis e os príncipes desolados . Nesse momento aparece a fada Lilás para cumprir sua promessa feita no dia do batizado ; com sua varinha mágica ela faz parar o tempo e não só a princesa, mas toda a corte adormece por cem anos.                                                                                 O tempo passou e todos continuaram dormindo no castelo , cercado por uma grande floresta que a fada lilás fez crescer para escondê-lo.  Em outro reino muito distante , morava o príncipe Florimund, que vivia com seus amigos divertindo-se em cassadas. Apesar de suas amizades , o príncipe se sentia só e triste por não Ter ainda encontrado um amor . Um dia , ao descansar embaixo de uma árvore no bosque, o príncipe sonhou com um grande lago , com um barco em forma de concha e dentro dele a fada Lilás, que lhe disse saber o que se passava no seu coração e prometia transformar sua vida em uma linda realidade . Contou-lhe então , contou-lhe a história de Aurora e com sua varinha mágica fez com que ele em seu sonho. Ele se encanta com a visão e desperta decidido a encontrá-la, beijá-la e fazê-la reviver através do seu amor. Pede à fada Lilás que o leve ao seu encontro , e ela oferecendo-lhe o seu barco, ensina-lhe o caminho do reino encantado. Na viagem , o príncipe enfrenta uma série de perigos preparados por Carabosse, que já sabia da sua intenção de desencantar a princesa ; pela força do seu amor , porém , consegue chegar até o castelo e se assusta ao ver que realmente todos estão dormindo . A fada Lilás , que já estava lá a sua espera ,leva-o até o lugar onde está A Bela Adormecida, coberta por um véu . O príncipe , ao ver Aurora , mais bonita ali na realidade do q1eu em seu sonho , beija o seu rosto e aos poucos ela vai acordando ; ao se olharem , os dois descobrem Ter encontrado o verdadeiro amor .
O feitiço havia terminado . O castelo e os jardins voltam a ser os mesmos de cem anos atrás e todos acordam como se tivessem dormido apenas uma noite . O príncipe pede Aurora em casamento e o rei aceita e concorda em realizar a cerimonia imediatamente . Outra grande festa é organizada no castelo e como tudo isso fora obra da fada Lilás , todos os seus amigos das histórias de fadas comparecem ao casamento : O Gato de Botas com uma gata branca, Chapeuzinho Vermelho com o Lobo Mau , Cinderela e o Príncipe , A Bela e a Fera, O Pássaro Azul e a Princesa encantada , o Pequeno Polegar e muitos outros . Foi uma festa maravilhosa.  Aurora dançou toda a noite com o seu noivo, acordada e feliz graças ao seu amor.
  • La Sylphide

Este balé, com música de Herman Levenskiold, se passa em algum lugar da Escócia. Um escocês se apaixona por uma sílfide, mas depois cai nas mãos de uma feiticeira, que pede que ele vista um xale mágico e ela morre.
Marie Taglioni foi a primeira bailarina a dançar este balé, pois seu pai coreografou-o especialmente para ela. Ao vê-la dançar, o grande poeta francês Théophile Gauthier, disse que ela era “tão sublime e tão grande como Lamartine e Byron”, os dois grandes poetas do Romantismo.
Os figurinos são os famosos tutus românticos, com asinhas de prata na altura acima da cintura.

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O ballet ‘La Sylphide’ estreou em 1832 como um dos primeiros gritos de um movimento juvenil que lutava contra o sistema da época. Ele assustou os estabelecimentos de dança e foi visto como a voz de uma nova geração, que igualmente à técnica tinha um potente caráter expressional no que dizia respeito à angústia e à raiva.                                       La Sylphide introduziu o mundo da dança na Era Romântica, uma geração de artistas jovens que revolucionaram o ballet com seu desprezo à realidade e paixão pela ilusão. Com a Revolução Francesa em 1789, o Estado do qual os bailarinos e artistas do Leste Europeu dependiam tanto desapareceu.
 E esta nova geração, respondendo à opressão e anonimato da Revolução Industrial, tiveram as cabeças voltadas à um mundo de sonhos, algum lugar oposto à desagradável realidade.
Foi o primeiro ballet a exprimir com sucesso a filosofia Romântica. Um herói prestes à viver feliz para sempre, que de repente joga tudo para o alto em busca da verdadeira felicidade – uma busca que se mostra improdutiva.
James, um camponês escocês, está prestes a se casar com uma camponesa chamada Effie. Uma Sílfide se apaixona por James no dia de seu casamento. Ela se torna visível para ele, e ele também corresponde a seu amor, deixando sua noiva, parentes e os convidados do casamento para fugir com a Sílfide. James, um simples mortal, percebe que é impossível mantê-la como uma mortal. Madge, uma bruxa, percebe a aflição de James e o oferece um lenço mágico que deve ser amarrado nos quadris na Sílfide. Ele diz que isto fará suas asas caírem e assim ela não poderá voar. A esperança de James ter a Sílfide como sua para sempre é destruído quando ela cai no chão, morta.
Os amigos da Sílfide e as Sílfs aparecem e a tomam. A Sílfide morre em seus braços enquanto James, triste, vê tudo. As Sílfs a deixam no ar e a levam embora. De longe, James percebe que Effie está se casando com outro homem. Madge entra e confronta o raivoso James. Ele tenta assassiná-la, mas Madge o enfeitiça com um sopro e o mata. Madge alegra-se por sua vitória e então o ballet termina.
Não é um costumeiro final feliz, mas foi este ballet que influenciou uma geração que mudou a cara da dança, com a criação de tanta coragem e belas ilusões.
  • La Bayadère

É um balé em três atos e cinco cenas, com música de Ludwig Minkus1 , coreografias de Marius Petipa1 e libreto de Marius Petita e Sergei Khudenov1 , teve estréia mundial em 1877, no Teatro Mariinsky de São Petersburgo.

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Ato I. Cena 1: No Exterior do Templo Hindu Solor, jovem guerreiro, após uma caçada bem sucedida, envia seu servo ao Rajá levando-lhe de presente um trigre por ele morto. Solor permanece no exterior do templo com a esperança de ver sua amada, Nikiya. O Sacerdote Brâmane tenta demonstrar seu amor à Bailadeira, porém é rejeitado. Magdaveya, um faquir, avisa Nikiya que Solor está a sua espera. Ela deixa o templo e vai ao encontro de Solor, que procura induzir Nikiya a fugir com ele. Ela consente, mas obriga o rapaz a jurar fidelidade diante do fogo sagrado. O Sacerdote Brâmane surpreende a conversa entre os dois, e jura vingar-se.
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Ato I. Cena 2: No Palácio do Rajá O Rajá sente-se muito satisfeito com o presente que Solor lhe traz e oferece-lhe a mão da própria filha em casamento, a linda Gamzatti. O guerreiro temendo recus
ar essa grande honra e cativado pela beleza de Gamzatti, esquece o voto feito a Nikiya. O Sacerdote Brâmane vem ao palácio e conta ao Rajá o namoro de Solor com Nikiya. Sabendo da intenção do Rajá em casar sua filha com Solor, Nikiya vai ao palácio e revela a Gamzatti seu amor por ele e implorando-lhe que o deixe para ela. Gamzatti tenta comprar Nikiya com jóias e presentes. Nikiya recusa e num acesso de desespero ameaça Gamzatti com um punhal. Chocada com seu próprio gesto foge apavorada. Gamzatti jura que Solor será seu e com a ajuda de sua aia planeja uma terrível vingança.
Ato I. Cena 3: A Festa do Noivado A festa de noivado. Na celebração do noivado de Solor e Gamzatti, o Rajá ordena que Nikiya dance com as demais bailadeiras. Durante a dança a aia lhe oferece uma cesta de flores na qual se esconde uma serpente venenosa. Nikiya é mordida e agoniza. O Sacerdote Brâmane se prontifica a salvá-la caso ela aceite pertence-lhe. Após ver Solor com Gamzatti, a jovem recusa, e morre.
Ato II: O Reino das Sombras Solor acha-se tomado de pesar e remorso pela morte da amada. Magdaveya, querendo distraí-lo daquelas sombrias disposições, lhe dá ópio para fumar. Solor adormece e sonha que, em companhia de Nikiya, visita uma terra desconhecida. A seus olhos apresentam-se os espectros da bailadeiras. Por fim ele encontra Nikiya entre elas e jura que nunca mais tornará a abandoná-la.
Ato III: O Ritual do Casamento Dentro do templo de Buda, Solor,
 atormentado, é levado a se casar com Gamzatti, quebrando seu juramento a Nikiya. A profecia da Bailadeira realiza-se, acontece uma terrível trovoada e o templo cai em ruínas. Dos escombros aprece Nikiya, que vem buscar Solor para viverem seu amor na eternidade.
  • Paquita

Música: Deldevez
Coreografia: Mazilier e Marius Petipa.
Estréia no Teatro Royal de Música, em 1º de abril de 1846.

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A história transcorre em Saragoza, na Espanha. Em uma festa na casa de Dom Lopezestão todos sentados esperando a dança dos ciganos. Dom Lopez tenta aproximar Lucien, seu filho, da filha do governador. Os dois jovens não gostam muito da idéia. Entra Paquita, a cigana, e Inigo, o chefe dos ciganos e começam a dançar. Paquita e Lucien trocam olhares. Ao acabar a dança, Inigo pede a Paquita para passar o chapéu entre os convidados. Ela não gosta e Inigo ameaça bater-lhe, quando Lucien surge na sua frente. Inigo percebe o interesse de Lucien em Paquita. O governador chama Inigo e juntos tramam a morte de Lucien, combinando de usar Paquita para atraí-lo. Paquita e Lucien encontram-se a sós e ele pede a ela que fuja com ele. Ela, assustada, não aceita. Todos vão embora, e Lucien diz que irá depois, porque os ciganos darão uma festa em sua homenagem. Enquanto isso, Inigo e o governador estão tramando a morte de Lucien. Quando Paquita escuta que eles colocarão veneno na bebida do jovem, eles se retiram e, Paquita, nervosa, faz barulho. Inigo a surpreende, mas ela o convence que acabara de entrar. Entra Lucien, que pede abrigo a Inigo, que concorda. Paquita tenta avisá-lo por sinais de que corre perigo. Inigo pede que Paquita prepare a refeição. Lucien se dá conta do perigo. Durante o jantar, Paquita mostrará o que ele pode beber ou não. Ao chegar a bebida envenenada, Paquita derruba uns pratos e, na confusão, ela troca os copos. Logo depois, Inigo adormece. Os dois fogem, pois os guardas do governador iriam chegar para matar Lucien. 

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Os dois vão até a casa do Conde de Hervilly, onde contam que o governador tramou tudo com o cigano. Paquita reconhece a fisionomia do Conde como se fosse seu pai. O Conde diz que ela era sua sobrinha, e que seu irmão havia sido morto por ciganos. Ela entende ser a única sobrevivente do ataque, passando a ser criada por Inigo. O Conde manda prender toda a comitiva do governador, e adota sua sobrinha dando uma bela festa junto com Lucien.
  • O Pássaro de Fogo

L’Oiseau de feu (em português: O Pássaro de Fogo; em russo: Жар-птица) é um ballet de Igor Stravinsky de 1910 baseado noscontos populares russos sobre o pássaro mágico brilhante (ver Pássaro de Fogo) que é tanto uma bênção como uma perdição para o seu captor. A música foi pela primeira vez apresentada como ballet pelos Ballets Russes de Sergei Diaghilev, a primeira das suas produções feita com música especialmente composta para a companhia. O ballet tem significado histórico por ser a peça que deu a Stravinsky o primeiro grande êxito, e por ter sido o início de uma colaboração entre Diaghilev e Stravinsky de que iria também resultar Petrushka e Le Sacre du Printemps.

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No jardim do mago Katschei havia muitas árvores, que durante todo o ano davam frutos encantados; maravilhosas maçãs de ouro.nesse mesmo jardim viviam também algumas prisioneiras. Eram belíssimas jovens raptadas e enfeitiçadas pelo mago, que as mantinha ali para preencher o seu feudo com juventude e beleza.

Num lindo dia de sol o príncipe Ivan, que passeava pelos arredores, entra sem perceber no jardim e tem uma visão extraordinária. Atraído pelas maçãs  mágicas, um Pássaro de Fogo voa passando bem próximo dele. Ivan consegue segurar o belo pássaro de plumas de ouro, avermelhado e brilhante. Assustado, temendo se tornar prisioneiro, este implora por sua liberdade e, em troca, oferece uma de suas plumas. Elas tinham o poder de proteger contra os feitiços do poderoso mago do jardim.

Impressionado com toda aventura, Ivan permanece algum tempo por perto da propriedade encantada. Durante a noite, vê as princesas prisioneiras saírem do castelo de Katschei. Até o dia começar a nascer elas tinham liberdade para brincadeiras e jogos no jardim com os frutos de ouro.

O rapaz é visto pela mais bonita das moças que timidamente se aproxima e conta sua história. Ela também lhe avisa que o grande mago costuma pender os viajantes e andarilhos transformando-os em pedras. E faz isso porque teme que se espalhe o segredo da sua magia. Ivan se apaixona por ela, quer saber mais sobre a sua vida e sobre suas amigas, mas logo tem de deixá-la voltar, pois o dia amanhece. Além disso, eles já estavam sob ameaça de castigo porque as prisioneiras eram proibidas de falar com estranhos. Inconformado, Ivan quer segui-la, mas a moça implora para que não faça, dizendo ser muito perigoso desobedecer ao mago dentro do seu reino.

Ivan fica muito triste e finge aceitar o pedido da bela jovem. No entanto, corajosamente a segue pelo jardim, até que de repente, as sinetas de alarme soam e um pequeno exército de monstros aparece. A guarda do mago ataca o príncipe e o prende. Depois, leva-o à presença de Katschei que, furioso, lança sobre ele os seus feitiços.

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Recordando-se da pluma encantada que havia ganhado do Pássaro de fogo, apanha-a rapidamente. Segurando-a firme nas mãos, ele agita a pluma encantada na frente do rosto do poderoso senhor. Nesse instante reaparece o pássaro Encantado, como que chamado pelo príncipe para que viesse em seu socorro e obriga Katschei e seus monstros a dança até caírem exaustos.

O pássaro de Fogo conta a Ivan que conhece o antigo e grande segredo do mago: a imortalidade da sua alma estaria trancada num grande ovo. Assim fazendo ordena-lhe que procure o ovo que se apodere dele. O príncipe consegue encontrá-lo e ainda seguindo as ordens do pássaro, quebra o ovo. No mesmo instante o mago morre, o castelo desaparece e as princesas ficam livres novamente.

A bela princesa se reencontra com o jovem Ivan e eles prometem amar-se para sempre, enquanto o Pássaro de fogo desaparece entre as árvores do jardim. Uma grande festa no novo reino é oferecida para os jovens e para os mais velhos, em honra do amor e da liberdade.

  • O Corsário

O Corsário (Dinamarquês: Corsaren) foi um semanário satírico e político publicado por Meïr Aron Goldschmidt, que também escreveu a maior parte de seu conteúdo. A primeira edição foi publicada em 8 de outubro de 1840, em Copenhague, Dinamarca. Nos primeiros 6 meses, não há no semanário menos de 6 editores devido à questões de censura. Três anos mais tarde que o nome de Goldschmidt foi impresso no verso comoeditor. Em 1842, Goldschmidt foi condenado a 24 dias de prisão, uma multa de 200 rigsdaler e censura. Goldschmidt foi forçado a vender O Corsário em 1846 por 1.500 rigsdaler.1116448

Num lugar muito distante existia uma ilha habitada por um violento bando de piratas que viviam de aventuras no mar, liderados pelo poderoso e temido chefe Conrado, o Corsário. Para celebra o casamento do chefe pirata com a bela e fascinante Medora, o grupo organizou uma grande festa onde todos se divertiam bastante: comendo, bebendo e dançando o quanto podiam. Todos estavam muito alegres até o momento em que a tristeza toma conta do coração do noivo, quando se lembra que naquele mesmo dia deverá partir para o mar com seus homens, deixando a noiva em lágrimas, já cheia de saudade. O grupo de piratas parte para o outro lado do mundo pensando em atacar o harém de paxá Seyd, rico e temido soberano que gasta seu carinho e riqueza cobrindo de jóias sua jovem favorita Guinara, que lhe obedece sempre, mesmo sem ter muito amor por ele. Um dia, quando os dois estão juntos trocando carícias e se divertindo com os pajens e dançarinos reais, a tranqüilidade do reino é interrompida pela invasão dos bandidos do mar, que entram no palácio e destroem, tudo à procura de riquezas. Os habitantes da casa real tentam fugir, mas são perseguidos e presos pelos piratas, menos a jovem Guinara que por sua calma e simpatia é respeitada e bem tratada pelo bando. Ficando ao lado dos piratas e conhecendo melhor Conrado e seus homens, Guinara se apaixona loucamente por aquele jovem aventureiro ao mesmo tempo corajoso, assustador e delicado. Certos de sua vitória definitiva, os piratas se ocupam nos dias seguintes da arrumação dos tesouros conquistados para voltarem em breve para sua ilha. Desprevenidos e despreocupados como estavam, não ladrões do seu reino e recuperar suas riquezas. Pegos de surpresa os piratas perdem a batalha e o chefe Conrado é preso e condenado a morte. Desesperada, com medo de perder o seu grande amor, Guinara aproveita um momento de repouso de Seyd e o apunhala mortalmente. Percebendo que havia morto o poderoso Paxá, a moça se dirige cuidadosamente. Às escondidas, até a cela onde Conrado estava trancado e os dois conseguem fugir juntos para a ilha dos piratas. Depois de uma longa e perigosa viagem, lutando contra o mar revolto e as tempestades, o casal consegue chegar às terras onde a muito tempo atrás Conrado deixara seus amigos e sua noiva. Por causa da demora da viagem dos piratas e falta de notícias, todos pensaram que Conrado e seu bando haviam morrido e jamais voltariam. Medora, a noiva deixada no dia das bodas, certa da morte do noivo, não se conforma e morre de tristeza. Chegando à ilha, o chefe fica sabendo de tudo que se passara na sua ausência e a atitude tomada pela pobre Medora enche de pena o coração de Conrado fazendo renascer o seu amor pela moça. Desesperado, procura seu corpo sem vida e o abraça por muito tempo. Nada mais volta a interessá-lo, nem Guinara, nem seus companheiros, nem as aventuras no mar. Foge de tudo e de todos, vai embora para longe e sozinho se atira do penhasco mais alto da ilha, na esperança de encontrar de novo sua antiga amada em outra vida.

  • A Filha do Faraó

A Filha do Faraó (Balé em 3 atos e 7 cenas, com prólogo e epílogo).
Estréia: 19 de Janeiro de 1862, no Teatro Maryinski em São Petersburgo (Rússia).
Coreografia: Marius Petipa
Música: Cesare Pugni

a filha do faraó

Ato I:
Prólogo: Lorde Wilson é um arqueólogo inglês. Numa expedição ao Egito, ele e seu serviçal, John Bull, são convidados para visitarem a tenda de alguns mercadores. No entanto, o local é atingido por uma tempestade de areia e subitamente, os dois amigos se vêem no interior de uma pirâmide. Abalado, Lorde Wilson fuma ópio e adormece.
Cena 1 : Eis que, de repente, surge uma princesa egípcia, Aspícia . Ela transforma os exploradores ingleses também em egípcios. Lorde Wilson e John Bull são, agora, Ta-Hor e Passiphonte.
Cena 2: Na Floresta, Aspícia acompanha seus cervos em uma caçada. Ela é atacada por um leão e Ta-Hor a salva. Os dois se apaixonam. Neste momento, o Faraó aparece e manda prenderem o jovem por abraçar sua filha.
Cena 3: De volta ao templo, o Faraó faz um acordo para casar Aspícia com o Rei de Núbia mesmo contra a vontade da filha. Durante a cerimônia, Ta-Hor se liberta e salva a moça do matrimônio indesejado. Os dois fogem. O Faraó e o Rei vão atrás para capturar a noiva e o amante dela.
Ato II:
Cena 4 : Ta- Hor e Aspícia escondem-se em uma cabana de pescadores à beira do Rio Nilo. Ele sai pra pescar com os outros moradores e deixa Aspícia sozinha. Ela é então, surpreendida pelo Rei da Núbia, que a ameaça caso não retorne para o reino com ele. Sem pensar duas vezes, a jovem mergulha no rio, deixando claro que prefere morrer a casar-se com ele. Quando Ta-Hor e Passiphonte voltam à cabana, o Rei os captura.
Cena 5: Aspícia chega ao fundo do mãe, lugar de confluência de vários rios que dançam para ela. Ela também encontra o Deus do Nilo, que a permite voltar à terra para encontrar o seu amado.
Ato III:
Cena 6: Os pescadores encontram a princesa na beira do rio, justo quando Ta- Hor está prestes a ser condenado à morte sob a acusação de ter provocado a morte de Aspícia.
Cena 7: De volta ao palácio egípcio, a jovem culpa o Rei da Núbia por sua tentativa de suicídio e implora a seu pai para que Ta- Hor seja libertado. Ao ter o pedido negado, ela tenta se suicidar mais uma vez. Para impedir o feito, o Faraó volta atrás e finalmente abençoa a união do casal.
Epílogo: Neste momento, Lorde Wilson acorda ao lado do sarcófago de Aspícia e percebe que todas as emoções vividas no Egito Antigo não passaram de um sonho.

Fontes: dicas de dança, centro artistico, wikipedia

Dança para todos!

Ontem, durante uma aula de uma amiga, percebi que as crianças que tinham síndrome de Down, possuíam uma elasticidade maior que as outras colegas de classe. Vendo isso, resolvi pesquisar um pouco e achei esse texto super legal!

“Aula de balé. Sala espelhada e a professora a mostrar alongamentos e passos. As aprendizas observam cada plié, tendu e passé que a mestra demonstra. A bailarina, então, solicita que realizem um espacate, abrir as pernas em um ângulo de 180 graus. O movimento gracioso e impressionante é, contudo, difícil de realizar. A execução do espacate demanda muita flexibilidade e está ligada a fatores como idade, gênero e condição de alongamento de músculos, tendões e ligamentos, além de treino. As futuras bailarinas esforçam-se e com maior ou menor desenvoltura fazem o espacate. Uma criança se destaca, sua flexibilidade é absolutamente impressionante e a abertura chega fácil ao nível demandado, suas pernas ficam paralelas ao solo. A professora a elogia. Receber elogios é uma maravilhosa novidade para ela, que vibra e abre um sorriso de pura felicidade.

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A aprendiza a receber elogios apresenta trissomia no cromossomo 21, ou seja, é uma criança com síndrome de Down. Sim, a criança sindrômica se destacou em meio à turma. Em razão da síndrome, os elogios são raros, pois o mundo parece não ter sido feito para ela. Todas as exigências que lhe são feitas demandam um esforço que as outras crianças parecem não precisar fazer. No caso do alongamento, ocorre exatamente o oposto. Pessoas com síndrome de Down costumam apresentar frouxidão ligamentar e reduzido tônus muscular, o que permite enorme amplitude articular, assim o espacate torna-se fácil. A regra, entretanto, é exigirem coisas que lhe são extremamente difíceis e custosas.

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Como viver em um mundo onde quase tudo que é solicitado envolve um esforço mais intenso que o da maioria das pessoas? Num mundo meritocrático, a resposta aparece fácil: “Se não tem condições, deixa para trás”. Há uma imagem interessante para mostrar o quanto a meritocracia martiriza. A imagem mostra alguns animais, entre eles um macaco e um elefante. Há um avaliador que diz o seguinte: “Os que subirem na árvore serão aprovados”. Óbvio que a capacidade e habilidade de subir em uma árvore são extremamente distintas entre o macaco e o elefante, sendo muito mais favorável àquele que a este. Se, ao contrário, fosse exigido, força física, as situações se inverteriam.

Diferenças de habilidades são comuns. Não somos iguais, mesmo entre gêmeos, a igualdade não é perfeita. Mas enquanto sociedade, lidamos como se fôssemos. Definimos as regras em razão da maioria e deixamos para trás os que não se enquadram. Isso acontece nas escolas. Crianças com maior dificuldade, entre elas aquelas com alguma deficiência, como as com síndrome de Down, são simplesmente negligenciadas. Vistas como menos habilidosas, escola, direção, professores e muitas vezes os próprios pais, entendem que elas não vão aprender. Em razão da lei da inclusão, deixam a criança na sala de aula, mas exprimem clara descrença em qualquer possibilidade de aprendizado. Eis um exemplo: “Ela está na escola para socializar. Você precisa ver o quanto ela fica feliz com os coleguinhas”. Ou seja, a escola passa a ser vista como um ambiente apenas de socialização e não mais de aprendizagem. Infelizmente, mesmo isto não ocorre. Socialização é base para o aprendizado, mas a criança fica na escola sem estabelecer contatos efetivos. É um objeto e não um sujeito. Assim, a criança com síndrome de Down vive solitária em meio à multidão da escola. A escola perde seu principal papel.

A inclusão abrange todos os campos da vida e visa permitir a todos a possibilidade de acessar as ferramentas socioculturais da sociedade em que vive. As escolas em razão de seu papel social devem ser protagonistas em fazer a inclusão acontecer. Mas não adianta jogar isto como cobrança nos ombros dos professores. É preciso que se construa toda uma série de modificações para favorecer a inclusão e a aprendizagem de todos, com ou sem síndrome de Down. Menos alunos por turma, professora de suporte, participação dos pais, equipe multiprofissional, entre outras coisas. Efetivar a inclusão é uma tarefa difícil que teremos que aprender e construir enquanto sociedade. Parte dessa ação foi vincular o 21 de março (21/3) com a trissomia do cromossomo 21 e defini-lo como o dia da síndrome de Down. Uma data mnemônica, para lembrar das pessoas com síndrome de Down e das lutas necessárias para que a inclusão ocorra de fato.”FONTE

É isso, dança e movimento são para todos! 🙂

Como é feita a sapatilha de ponta?

Sempre fico olhando para a minha ponta e pensando “Como será que fizeram?”
Resolvi matar a minha curiosidade e espero que a de vocês também. 🙂

“Coda”, um curta metragem

Três bailarinas estão chegando em suas casas. Sozinhas com seus próprios delírios… ou seriam suas verdades fantasiadas?

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Em meio ao caos da metrópole paulistana, três bailarinas descortinam a verdade que se esconde por trás de suas imagens irretocáveis e do modelo de felicidade que representam. Ícones de perfeição, criados pelo figurino, a maquiagem, as coreografias impecavelmente sincronizadas, elas deixam transparecer o caos que carregam em si. Fragmentos de suas vidas bailam diante dos olhos do espectador, enquanto as bailarinas rodopiam delirantes em busca de libertação.

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“Coda” é um curta de animação de Marcos Camargo que mescla duas técnicas: “pixilation” e “light-painting”. A primeira consiste em um “stop-motion”, simulação de deslocamento de objetos estáticos. Aqui, ela é aplicada a pessoas, que atuam como se fossem bonecos. Os movimentos do ator/boneco são registrados a cada fotograma capturado pela câmera. A técnica “light-painting”, por sua vez, permite, em um ambiente escuro, a pintura da cena ou a criação de desenhos a partir de uma fonte de luz portátil, como uma lanterna. A união das duas técnicas foi criada para animar a própria luz. O resultado é uma iluminação improvável do cenário e desenhos que interagem com as personagens.

O filme foi inteiramente produzido com fotografias e sem manipulação digital ou efeitos especiais. Foram captadas 27.000 imagens, sendo que 13.000 compõem a versão final.

Assista abaixo o trailer de “Coda”. Para ver o filme integral clique aqui.

Como costurar e amarrar a sapatilha

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Como costurar a fita:
1) Pegue a sapatilha e dobre o salto (a parte de tecido que envolve o calcanhar) para frente, em direção à sola. Coloque a fita dentro da sapatilha, logo depois da dobra do salto, e marque levemente a sapatilha com uma caneta ou um lápis.

2) Para certificar-se do acerto na marca, observe se ela está próxima da costura lateral da sapatilha (aquela que todas têm). A marca deve estar ou no meio da costura ou um pouco antes dela, em direção ao calcanhar.

3) Ao costurar, não se esqueça de que o lado brilhante da fita deve ficar para fora. Costure sempre no contorno da fita. Atravesse toda a espessura da fita, mas somente o forro branco da sapatilha. Os pontos não devem atravessar o cetim.

4) É bom também “entortar” um pouco a posição da fita, deixando-a na diagonal, já que essa é a posição de amarrar as fitas. Tenha também o cuidado de não costurar o elástico da sapatilha, porque isto impedirá o ajuste apropriado. Você saberá que furou o elástico se for difícil puxar a agulha na volta da costura.

5) Para impedir que as fitas desfiem, ponha fogo em suas extremidades (mas muito rapidamente, e bem pouquinho!). Cuidado: isto deve ser feito somente por um adulto. Também pode passar esmalte.


Como amarrar a fita:

1) Passe a fita do lado de fora por cima do tornozelo, dando uma volta passando o restante por baixo da fita.

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2) Passe a fita no lado de dentro por cima do tornozelo dando duas voltas e amarre o restante da fita.

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3) Faça um nó na fita e esconda a ponta por baixo da fita que está no tornozelo.

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O que é o Breu?

É um pó branco-amarelado que as bailarinas usam nas sapatilhas de ponta para não escorregarem enquanto dançam. Na verdade é uma resina, produzida a partir de uma espécie de goma extraída do pinheiro. Fora seu uso na dança ele está presente como ingrediente na calafetação, spray de cabelo, arco de violino, tintas e alimentos.

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Seu uso contínuo vai deixando o cetim da sapatilha encardido, mas garante sua segurança de ação em movimento num chão muito liso ou de madeira. Breu espalhado pelo chão de uma sala de aula faz o chão ficar grudento, por isso algumas escolas proíbem o uso de breu nas salas de aula, antes de usar pergunte ao seu professor.

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Usando o breu: Coloque uma pequena porção no chão, ou na caixa de breu – algumas salas de aula têm – para não se espalhar pelo centro, uma pedra pequena já é o suficiente pra muitos pés. Esmague a pedra ou as pedrinhas de breu com a ponta da sapatilha até esfarelar. Pise nas áreas que você mais necessita de aderência: no calcanhar, na biqueira da ponta e nas laterais.
Onde comprar: algumas lojas de artigos de dança/ballet, lojas de produtos químicos, ou na feira livre. Guarde em embalagem fechada, saco plástico ou pote.

 

Pintando a sapatilha de ponta

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Se eu pudesse, eu teria sapatilha de pontas de todas as cores!
Ficam lindas, né? Sempre me perguntam como faz para pintar a sapatilha de ponta, bom…vamos lá!

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  • Sapatilha de ponta – nova ou velha.
  • Tinta de tecido – não muito aguada, para não estragar o gesso.
  • Jornal ou revista.
  • Pincel.
  • Fita – da mesma cor que a tinta.

Passo-a-passo:

  • Preencha a sapatilha com jornais ou revistas velhas até que ela fique totalmente cheia (bastante cheia como se o eu pé estivesse realmente lá), pois ela encolhe depois de ser pintada.
  • Coloque um pouco de tinta no pincel e pinte a parte do gesso levemente, para não atingir muito o gesso.
  • Pinte o resto da sapatilha normalmente.
  • Pendure no varal para secar, sem retirar o jornal de dentro.
  • Depois de umas 4 horas (ou 8 horas, para garantir), retire o jornal da sapatilha e ela estará seca.
  • Costure a nova fita.

IMPORTANTE: Não pinte a fita da sapatilha, pois vai deixar ela dura, feia e ainda pode te machucar.

E ai, quem vai tentar? 🙂