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Dança para todos!

Ontem, durante uma aula de uma amiga, percebi que as crianças que tinham síndrome de Down, possuíam uma elasticidade maior que as outras colegas de classe. Vendo isso, resolvi pesquisar um pouco e achei esse texto super legal!

“Aula de balé. Sala espelhada e a professora a mostrar alongamentos e passos. As aprendizas observam cada plié, tendu e passé que a mestra demonstra. A bailarina, então, solicita que realizem um espacate, abrir as pernas em um ângulo de 180 graus. O movimento gracioso e impressionante é, contudo, difícil de realizar. A execução do espacate demanda muita flexibilidade e está ligada a fatores como idade, gênero e condição de alongamento de músculos, tendões e ligamentos, além de treino. As futuras bailarinas esforçam-se e com maior ou menor desenvoltura fazem o espacate. Uma criança se destaca, sua flexibilidade é absolutamente impressionante e a abertura chega fácil ao nível demandado, suas pernas ficam paralelas ao solo. A professora a elogia. Receber elogios é uma maravilhosa novidade para ela, que vibra e abre um sorriso de pura felicidade.

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A aprendiza a receber elogios apresenta trissomia no cromossomo 21, ou seja, é uma criança com síndrome de Down. Sim, a criança sindrômica se destacou em meio à turma. Em razão da síndrome, os elogios são raros, pois o mundo parece não ter sido feito para ela. Todas as exigências que lhe são feitas demandam um esforço que as outras crianças parecem não precisar fazer. No caso do alongamento, ocorre exatamente o oposto. Pessoas com síndrome de Down costumam apresentar frouxidão ligamentar e reduzido tônus muscular, o que permite enorme amplitude articular, assim o espacate torna-se fácil. A regra, entretanto, é exigirem coisas que lhe são extremamente difíceis e custosas.

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Como viver em um mundo onde quase tudo que é solicitado envolve um esforço mais intenso que o da maioria das pessoas? Num mundo meritocrático, a resposta aparece fácil: “Se não tem condições, deixa para trás”. Há uma imagem interessante para mostrar o quanto a meritocracia martiriza. A imagem mostra alguns animais, entre eles um macaco e um elefante. Há um avaliador que diz o seguinte: “Os que subirem na árvore serão aprovados”. Óbvio que a capacidade e habilidade de subir em uma árvore são extremamente distintas entre o macaco e o elefante, sendo muito mais favorável àquele que a este. Se, ao contrário, fosse exigido, força física, as situações se inverteriam.

Diferenças de habilidades são comuns. Não somos iguais, mesmo entre gêmeos, a igualdade não é perfeita. Mas enquanto sociedade, lidamos como se fôssemos. Definimos as regras em razão da maioria e deixamos para trás os que não se enquadram. Isso acontece nas escolas. Crianças com maior dificuldade, entre elas aquelas com alguma deficiência, como as com síndrome de Down, são simplesmente negligenciadas. Vistas como menos habilidosas, escola, direção, professores e muitas vezes os próprios pais, entendem que elas não vão aprender. Em razão da lei da inclusão, deixam a criança na sala de aula, mas exprimem clara descrença em qualquer possibilidade de aprendizado. Eis um exemplo: “Ela está na escola para socializar. Você precisa ver o quanto ela fica feliz com os coleguinhas”. Ou seja, a escola passa a ser vista como um ambiente apenas de socialização e não mais de aprendizagem. Infelizmente, mesmo isto não ocorre. Socialização é base para o aprendizado, mas a criança fica na escola sem estabelecer contatos efetivos. É um objeto e não um sujeito. Assim, a criança com síndrome de Down vive solitária em meio à multidão da escola. A escola perde seu principal papel.

A inclusão abrange todos os campos da vida e visa permitir a todos a possibilidade de acessar as ferramentas socioculturais da sociedade em que vive. As escolas em razão de seu papel social devem ser protagonistas em fazer a inclusão acontecer. Mas não adianta jogar isto como cobrança nos ombros dos professores. É preciso que se construa toda uma série de modificações para favorecer a inclusão e a aprendizagem de todos, com ou sem síndrome de Down. Menos alunos por turma, professora de suporte, participação dos pais, equipe multiprofissional, entre outras coisas. Efetivar a inclusão é uma tarefa difícil que teremos que aprender e construir enquanto sociedade. Parte dessa ação foi vincular o 21 de março (21/3) com a trissomia do cromossomo 21 e defini-lo como o dia da síndrome de Down. Uma data mnemônica, para lembrar das pessoas com síndrome de Down e das lutas necessárias para que a inclusão ocorra de fato.”FONTE

É isso, dança e movimento são para todos! 🙂

Como é feita a sapatilha de ponta?

Sempre fico olhando para a minha ponta e pensando “Como será que fizeram?”
Resolvi matar a minha curiosidade e espero que a de vocês também. 🙂

Como costurar e amarrar a sapatilha

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Como costurar a fita:
1) Pegue a sapatilha e dobre o salto (a parte de tecido que envolve o calcanhar) para frente, em direção à sola. Coloque a fita dentro da sapatilha, logo depois da dobra do salto, e marque levemente a sapatilha com uma caneta ou um lápis.

2) Para certificar-se do acerto na marca, observe se ela está próxima da costura lateral da sapatilha (aquela que todas têm). A marca deve estar ou no meio da costura ou um pouco antes dela, em direção ao calcanhar.

3) Ao costurar, não se esqueça de que o lado brilhante da fita deve ficar para fora. Costure sempre no contorno da fita. Atravesse toda a espessura da fita, mas somente o forro branco da sapatilha. Os pontos não devem atravessar o cetim.

4) É bom também “entortar” um pouco a posição da fita, deixando-a na diagonal, já que essa é a posição de amarrar as fitas. Tenha também o cuidado de não costurar o elástico da sapatilha, porque isto impedirá o ajuste apropriado. Você saberá que furou o elástico se for difícil puxar a agulha na volta da costura.

5) Para impedir que as fitas desfiem, ponha fogo em suas extremidades (mas muito rapidamente, e bem pouquinho!). Cuidado: isto deve ser feito somente por um adulto. Também pode passar esmalte.


Como amarrar a fita:

1) Passe a fita do lado de fora por cima do tornozelo, dando uma volta passando o restante por baixo da fita.

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2) Passe a fita no lado de dentro por cima do tornozelo dando duas voltas e amarre o restante da fita.

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3) Faça um nó na fita e esconda a ponta por baixo da fita que está no tornozelo.

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Globo Repórter – Benefícios da Dança

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O Globo Repórter desta sexta-feira (26) mostrou como a dança pode trazer benefícios ao nosso corpo e à nossa saúde.

O ritmo do samba faz bem ao coração e aumenta a resistência física. Depois de enfartar, Yeda encontrou o caminho da recuperação longe da mesa de cirurgia.

A dança do ventre combate a depressão e já mudou a vida de muitas mulheres que tiveram câncer. Uma universidade paulista mostra que ela aumenta a imunidade.

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A dança de rua é capaz de afastar os jovens das drogas e da violência.

E você sabia que o maior festival do mundo acontece no Brasil? Quase duas mil apresentações tomam as ruas e praças de Joinville. E tudo é de graça. Há espetáculos inéditos nos teatros e até na penitenciária do estado.

A busca da perfeição ultrapassa os limites do corpo. A vida de bailarina exige sacrifício e dor.

E a mais famosa companhia de balé do planeta, Bolshoi, forma suas estrelas no interior do Brasil. Nossos jovens ganham os palcos do mundo.

Se você perdeu essa super matéria, confira os vídeos no site da globo:

Bailarinos tem poucos minutos para mostrar anos de trabalho
– Dança do ventre
Dança de salão
Dança de roda