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Como quebrar a sapatilha de ponta

Se vocês digitarem na internet “Como quebrar a sapatilha de ponta” vão aparecer coisas assim: “quebre sua sapatilha na porta”, “coloque sua sapatilha no forno” ou “quebre sua sapatilha com a mão” e NÃO FAÇAM ISSO!

Temos que moldar a sapatilha de acordo com o nosso pé e existem alguns exercícios que vão fazer isso facilmente.

Como estes:

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Meia Ponta – Force sua meia ponta alta, ela vai amolecer mais rápido.
Elevés e Relevés –  Molda a sapatilha e facilita a passagem da meia ponta para a ponta.

Esses vídeos mostram bem como quebrar:

Como cuidar das suas sapatilhas

 Meia ponta:

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 Se sapatilhas são de lona, lave-as suavemente, com um pouco de detergente suave, e deixe secar na sombra.

 Para sapatilhas de couro, limpe com um pano úmido e para uma limpeza mais profunda, use um pouquinho de detergente em um pano limpo.

 As sapatilhas de ballet não são feitas para serem usadas como sapatos normais na rua.
Evite sair de casa com elas, coloque apenas quando for fazer sua aula.

 Não jogue sua sapatilha na mochila/bolsa, procure colocar ela em alguma sacola.

De ponta:

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 Não deixe suas ponteiras dentro da sapatilha, procure colocar sempre em um potinho com um pouco de talco.

 Sempre que possível, coloque suas sapatilhas para tomar sol, para tirar a umidade.

 Para disfarçar manchas em sua sapatilha, aplique uma camada bem pequena de base ou pó de uma cor semelhante a da sapatilha.

 Raspe com um ralador ou a ponta de uma tesoura a sola da sapatilha e sua plataforma, para evitar escorregões.

The Pointe!

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Qual bailarina não sonha com a ponta?
A questão é: você está pronta? Depende!

Vou citar um texto do Ponta Perfeita que explica direitinho isso.

“O professor Charles Maple, do Maple Conservatory of Dance, explica direitinho porque o trabalho de pontas não se inicia para todas as bailarinas em determinada idade. Há uma série de requisitos que devem ser avaliados antes de iniciar esse trabalho. Seja para bailarinas adultas ou adolescentes.

E para facilitar a compreensão, traduzi o vídeo e o transcrevi abaixo.

Pré-requisitos para o trabalho de pontas (por Charles Maple)

Iniciar o trabalho de pontas é um dos maiores ritos de passagem de uma aspirante a bailarina. É algo no qual várias alunas mantêm o foco e é um dos grandes grandes obstáculos no caminho de se tornar a aluna mais nova e entrar para o grupo das alunas mais velhas.

Em várias performances de ballet, as bailarinas principais geralmente dançam nas pontas. E há algo de tão gracioso que todas as alunas desejam ser como aquela linda jovem no palco.

O trabalho de pontas é muito mais árduo do que parece e pode ser também bastante perigoso para jovens alunas cujos pés ainda não são fortes o bastante e não apresentam a anatomia do tornozelo ainda apropriada, ou ainda não possuem habilidade técnica suficiente para controlar o resto do corpo enquanto estão dançando.

Na verdade, é uma combinação entre maturidade física e técnica para controlar os pés e os tornozelos o que determina se a jovem bailarina está pronta para subir nas pontas.

Mesmo garotas que estudem na mesma escola, façam as mesmas aulas e estejam na mesma idade, não é raro que algumas estejam prontas antes que outras. Esta prodigalidade possui um determinante genético. Porém, normalmente o que se considera é a capacidade da aluna em atender corretamente às correções em sala,  bem como o fato de já estar fisicamente forte. Considerando todos estes pontos, é que o professor avaliar se a aluna está apta ou não para manter a concentração mesmo utilizando os sapatos de ponta.

Aos 12 anos, dependendo da maturidade da menina, as porções cartilaginosas dos ossos dos pés, que são ainda macias durante a infância, tornam-se mais rígidas e as chances de  lesões diminuem bastante. Entretanto, isso não significa que toda aluna está pronta para subir nas pontas aos 12 anos de idade. Vamos obserar alguns pré-requisitos que determinar a maturidade para o trabalho de pontas.

Permuta dos dedos dos pés

Tentar levanter os dedos dos pés separadamente é um excelente método para avaliar o controle consciente da pequena bailarina sobre os músculos dos seus dedos.

Arquear a planta do pé

Na planta dos pés, há pequenos músculos cujo controle é essencial para subir corretamente na meia-ponta e em seguida nas pontas.

Extensão do Tornozelo

Uma extensão de tornozelo adequada é essencial para que a bailarina seja capaz de subir nas pontas. A extensão ideal do tornozelo para o trabalho de pontas é de 0 a +5 graus.

Extensão do dedão

A facilidade em empurrar o dedão do pé aplicando uma pressão sobre ele e não encontrar restrições durante o movimento é essencial para o trabalho de pontas.

Outras considerações

Os principais aspectos que devem ser levados em conta para avaliar a capacidade das alunas para o trabalho de ponta são: manter o controle do corpo, da postura, o controle funcional, o controle dos pés, a idade, o estágio de desenvolvimento, a mobilidade, a altura, o peso e, obviamente, a maturidade da pequena bailarina.”

Lembrando que o importante é ir com calma!
Não façam igual a mim, não me preparei bastante para subir na ponta e tive lesões nos meus pés, tive que fazer fisioterapia. Hoje em dia, faço aulas de pilates para ajudar no fortalecimento dos meus pés.