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Alimentação da bailarina

Geralmente a alimentação de bailarinas não é adequada já que exigências como a manutenção do baixo peso observado fazem com que atletas desse porte caminhem para distúrbios alimentares e uma conseqüente e severa perda de peso.

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Observou-se em alguns estudos realizados que a alimentação de praticantes desse esporte é carente em cereais, fibras e proteínas. Foi ainda relatado que a dieta era ainda mais restrita em períodos de apresentações e que 60% das atletas tomavam suplementos vitamínicos, para que, assim, explicassem a carência desses nutrientes na alimentação.

Sendo assim, nota-se que muitas bailarinas sofrem de um distúrbio alimentar chamado anorexia, doença caracterizada pela importante perda de peso causada por uma redução drástica voluntária do consumo alimentar e consequente perda de apetite. Essa redução calórica é geralmente causada pela busca constante por um corpo magro exigido às bailarinas. Assim, a anorexia é um distúrbio alimentar proveniente de fatores biológicos, psicológicos, familiares e sócio-culturais.

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Sabe-se que, como a dieta é pobre tanto em nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídeos) como em calorias, as bailarinas podem apresentar comprometimentos, principalmente se esses hábitos alimentares começarem ainda quando crianças. O período de crescimento e desenvolvimento pode ser prejudicado não chegando ao seu ápice. Por outro lado, a importância de uma aparência característica, retratando a magreza extrema torna muito difícil uma adequação da alimentação, assim, é indispensável uma orientação profissional para que não ocorra qualquer prejuízo.

A amenorréia é outro distúrbio comum entre atletas, atingindo de 27 a 50% das bailarinas, possivelmente ocasionada por dois motivos diferentes. Sabe-se que o exercício físico em excesso faz com que o hormônio prolactina seja liberado inibindo a ovulação. Além disso, é comum entre as bailarinas um controle exagerado na dieta e muitas vezes inadequado, fazendo com que a porcentagem de gordura corporal seja insuficiente para que ocorra o processo de ovulação.

Para manter o peso de uma forma saudável, algumas dicas são importantes:

  • Beba bastante água durante o dia, e principalmente durante o treino;
  • Coma mais alimentos com um alto teor de fibras (cereais como aveia e trigo, frutas como ameixa, mamão, maçã entre outros);
  • Procure fracionar a sua dieta fazendo vários lanches durante o dia;
  • Não pule refeições;
  • Coma devagar mastigando bem os alimentos;
  • Nunca deixe de atingir suas necessidades calóricas e adeque sua alimentação consumindo alimentos de todos os grupos, já que cada um deles possui diferentes e importantes funções no seu organismo:
  1. Energéticos: pães, massas, cereais, bolos – responsáveis pelo fornecimento de energia para a realização das atividades diárias;
  2. Construtores: leite e derivados, carnes, ovo – responsáveis pela síntese ou reparação de tecidos do corpo;
  3. Reguladores: frutas e verduras, legumes – responsáveis por regular todos os processos ocorrentes no organismo e melhorar a função intestinal.

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A prática de qualquer atividade física não deve ser executada em condições de jejum sob risco de crises hipoglicêmicas precedidas de mal-estar, náuseas podendo até levar a perda momentânea da consciência. A prática da atividade física é recomendada com um consumo de alimentos ricos em carboidratos 2

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(Eu sei, a fita da ponta está horrível haha)

Durante a atividade, a manutenção da glicemia ocorre também com o consumo de

horas antes da mesma, dentre esses alimentos estão pães, massas, açúcares, tubérculos, etc.alimentos em concentrações não tão altas de carboidratos como cenoura, vagem, sucos de frutas.

Após a atividade, o consumo dos alimentos com um maior teor de carboidratos é importante para a recuperação muscular e energética.
Por se tratar de uma atividade física aeróbica de média intensidade, o balé apresenta um gasto energético de aproximadamente 5,2 Kcal por minuto (para uma pessoa de 50 Kg) assim, a dieta de uma bailarina deve ser calculada de acordo com as suas necessidades basais, acrescentando-se as necessidades causadas pela atividade física em questão.

Além disso, essa alimentação deve ser balanceada contendo todos os tipos de alimentos para que não haja carência de nenhum nutriente.
Assim, a bailarina irá manter o peso desejado de uma forma saudável e não terá qualquer prejuízo relacionado à saúde, e ainda terá o desempenho adequado ao praticar o balé. Percebe-se então que todos os seus objetivos serão alcançados .

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Evite os doces antes dos ensaios, deixa o nosso corpo mole.
E o mais importante: beba sempre MUITA água. 🙂

Pinterest – Capezio

Se tem uma coisa que eu gosto, é ficar vendo fotos de bailarinos.
A página da Capezio postou o link do Pinterest deles e eu fiquei apaixonada!
Existe uma página lá que se chama Vintage Capezio, com várias propagandas/anuncios antigos da Capezio.
Achei muito legal!

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(Eu quero!)

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As fotos desse Pinterest são incríveis, vale a pena conferir!
VISITEM!

Filme Ballet Shoes

Dancando-Para-a-Vida

BALLET SHOES, baseado em obra homônima de Noel Streatfeild, é ambientado na década de 1930 em Londres.
É a história das órfãs Pauline, Petrova e Posy Fossil, que são adotadas pelo excêntrico explorador Professor Matthew Brown, e criadas por Sylvia, sua sobrinha altruísta. Quando o Professor desaparece, Sylvia tenta dar conta das despesas alugando quartos para hóspedes cujos atos mudarão suas vidas para sempre. As garotas são matriculadas na escola de teatro e começam a trabalhar nos palcos. Isso combina com os desejos da ambiciosa Pauline, que está ansiosa para atuar, e com a vontade de Posy, uma dançarina nata, mas Petrova, que deseja ser aviadora, sofre com a frustração e o desapontamento. As irmãs juram “colocar seus nomes nos livros de história” e esse desejo mantém a família unida a qualquer preço. A vida no mundo do show business é bem-sucedida, mas corações são partidos e lições aprendidas nesta encantadora história.

Título no Brasil: Dançando Para a Vida
Título Original: Ballet Shoes
País de Origem: Inglaterra
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 84 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Sandra Goldbacher
Elenco:
Emilia Fox … Sylvia Brown
Victoria Wood … Nana
Emma Watson … Pauline Fossil
Yasmin Paige … Petrova Fossil

fonte

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Criei uma página no facebook para quem quiser curtir e acompanhar o blog por lá!
Vou postar algumas montagens também para quem quiser compartilhar.

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Sapatos Vermelhos

Você já desejou  muito alguma coisa, mas muito mesmo, além da conta? Quis tanto que já pensou que abriria mão de tudo para ter tal coisa? Vamos imaginar que esta coisa fosse um par de lindos sapatos vermelhos.
Existe um conto de fadas escrito por Hans Christian Andersen, que se chama “Sapatos Vermelhos” (você pode encontrar como Sapatinhos Vermelhos também), confiram essa lenda que achei no Feminino Plural:

Era uma vez...ra uma vez….
…. uma menina pobre e sozinha, tão pobre que nem sapatos tinha. Ela morava em uma cabana, na floresta, e seu grande sonho era ter um par de sapatos vermelhos. Por isso, foi guardando todos os trapos vermelhos que encontrava, até que conseguiu fazer um par de sapatos vermelhos de pano.Ela adorava seus sapatos, usá-los fazia com que se sentisse feliz, mesmo tendo que passar os dias procurando frutas e nozes para comer, no bosque solitário onde vivia.
Um dia...m dia….
…. ela estava andando por uma estrada, quando passou uma velha muito rica, em uma carruagem dourada. A velha parou ao lado da menina, e disse “vou leva-la para minha casa, e cria-la como minha filha”. Pobre e sem esperanças, a menina aceitou o convite e foi morar na casa da velha senhora.Ao chegar, os criados lhe deram banho, pentearam, cortaram o cabelo e vestiram com roupas novas e muito bonitas. Animada com as coisas novas, a menina nem se lembrou dos trapos que usava, nem do seus adorados sapatinhos vermelhos. Quando, passados alguns meses, perguntou sobre eles aos criados, foi informada que a senhora havia jogado tudo no fogo, dizendo que as roupas eram imundas e os sapatos eram ridículos.A menina ficou muito triste, porque adorava os seus sapatinhos vermelhos. Além disso, a vida nova tinha perdido todo o encanto. Ela era obrigada a ficar sentada, quietinha, o dia todo. Não podia comer com as mãos. Não podia correr ou pular, ou rolar na grama. E, quanto mais o tempo passava, mais falta ela sentia de seus lindos sapatinhos vermelhos. Mais importantes eles se tornavam.
O tempo passou... tempo passou…
…e chegou o dia de ser crismada – porque a velha senhora era muito religiosa e fazia questão de que a menina recebesse esse sacramento. Essa era uma grande ocasião para ela, que queria que a menina se apresentasse impecável na igreja. Costureiras foram chamadas para fazer o vestido. E a senhora levou a menina a um velho sapateiro aleijado, que era considerado muito bom, para fazer um par de sapatos novos para a ocasião especial.
Na vitrine do sapateiro havia um lindo par de sapatos vermelhos, do melhor couro. A menina escolheu os sapatos vermelhos, e a velha senhora, coitada, que enxergava tão mal que nem podia distinguir as cores, deixou que ela os levasse. O velho sapateiro, conivente, piscou para a menina e embrulhou os sapatos.
A entrada da menina na igreja, no dia seguinte, foi um escândalo. Todos olhavam para os sapatos vermelhos da menina. Como alguém podia se apresentar para a crisma com uns sapatos tão indecentes? A menina, entretanto, achava seus sapatos mais lindos do que qualquer coisa.Quando chegou em casa, a tempestade estava armada. A velha senhora, que havia ouvido todos os comentários maldosos, proibiu a menina de usar novamente os tais sapatos.”Nunca volte a usar os sapatos vermelhos”!, ordenou, furiosa.A menina, entretanto, estava fascinada pelos sapatos. No domingo seguinte, quando foi a missa de novo, colocou os sapatos – e, novamente, a velha senhora não percebeu de que se tratava, pois enxergava muito mal.Na entrada do templo, havia um velho soldado ruivo, com o braço enfaixado. Ele se reclinou em frente à menina, dizendo “posso tirar o pó de seus lindos sapatos”? A menina, toda orgulhosa, deixou que ele o fizesse. Enquanto limpava os sapatos, ele disse para a menina “não se esqueça de ficar para o baile”, e cantou uma musiquinha alegre.Novamente, se repetiu a desaprovação de todos dentro da Igreja. A menina, fascinada com seus sapatos, nem ligava. Não escutava a missa, não via ninguém. Só olhava para seus lindos sapatos vermelhos.Na saída, o velho soldado disse para a menina “que belas sapatilhas para dançar”. E a menina, mesmo sem querer, começou a rodopiar ali mesmo.
Sem parar...em parar…
…ela continuou dançando, dando voltas, fazendo piruetas. Todos corriam atrás, assustados. O cocheiro da velha senhora tentou alcançá-la, mas foi em vão. Finalmente, um grupo de pessoas conseguiu segurá-la, e o cocheiro arrancou os sapatos vermelhos, com grande dificuldade, dos pés da menina.Ao chegar em casa, a velha senhora guardou os sapatos no fundo do armário, e disse para a menina “agora me ouça, nunca mais use esses malditos sapatos vermelhos”. A menina, entretanto, não conseguia parar de pensar nos sapatos. Muitas vezes abria o armário, e ficava espiando os seus lindos sapatinhos vermelhos.Algum tempo depois a velha senhora adoeceu. A menina, que já tinha que se comportar e ficar quieta, agora tinha que andar na ponta dos pés pela casa, para não perturbar. Estava enjoada, entediada. E não resistiu.
Abriu o armário...briu o armário…
… e pôs nos pés os sapatos vermelhos. Imediatamente, começou a dançar, rodopiar, bailar. Era como se os sapatos a guiassem. Eles a levavam, dançando, para onde queriam. E assim ela saiu de casa, dançando, e atravessou a propriedade, dançando, e chegou na floresta, dançando.Na entrada da floresta, estava o velho soldado que havia encontrado na porta da igreja no dia da crisma.Ele estava encostado em uma árvore, e a saudou, repetindo “puxa, que lindos sapatos para dançar”! E lá se foi a menina, dançando, atravessando campos e cidades. Exausta, tentava, vez por outra, arrancá-los. Mas não conseguia.Dançando, dançando, dançando, foi-se a menina pelo mundo. Tentou entrar em uma igreja para se benzer, mas o sacristão disse-lhe que não poderia, pois seus sapatos eram malditos. Tentou se aproximar de alguém, mas a maioria não queria ajudá-la, com medo de sua maldição. E os poucos que o faziam não conseguiam arrancar os sapatos malditos dos seus pés.Por fim, exausta, a menina procurou o carrasco de uma aldeia, e lhe implorou que cortasse os sapatos. O carrasco tentou, mas não conseguiu. Desesperada, a menina disse “então corte-me os pés, não posso viver dançando”.O carrasco, penalizado e implorando perdão a ela e a Deus, cortou seus pés, com lágrimas nos olhos. E os seus pés, com sapatinhos vermelhos e tudo, continuaram dançando, dançando, dançando, pelo mundo afora.
Agora era uma pobre aleijada...gora, a menina era uma pobre aleijada…
… e teve que aprender a viver dessa maneira. Sem sapatos vermelhos, e trabalhando como criada.

O QUE A LENDA NOS ENSINA?


Nossas habilidades criativas nos permitem concretizar nossos reais desejos

 

Vamos pensar um pouco sobre a história da menina e seus sapatinhos. Ela começa mal, mas não tão mal assim. Afinal, apesar de ser extremamente pobre e de não ter ninguém, a menina tem uma grande fonte de felicidade – os seus lindos sapatinhos vermelhos, que ela mesma fez de trapos.

O que são esses trapos? São as habilidades criativas que todas nós, mulheres, temos. Com elas construímos nossas melhores obras, concretizamos nossos maiores desejos.
Mas, as vezes, cedemos ao apelo da sociedade, e abandonamos o que nos é mais caro pelo que os outros consideram importante. Foi o que fez a menina, ao aceitar ir morar com a velha senhora. Ela abandonou a sua vida modesta em troca de uma nova vida com dinheiro e conforto.

Abandonar o que realmente se quer por aquilo que se pensa querer, ou que os outros querem para nós tem um custo alto. Foi o que aconteceu com a menina. Quando percebeu, até os seus queridos sapatinhos tinham sido queimados.

Não corra atrás de sapatos alheios
Quem abandona
o que é, vive atrás
de sapatos de verniz
A partir daí, era de se esperar que as coisas não corressem bem. Quem abandona o que construiu, quem abdica de suas habilidades, irá necessariamente sofrer. E tentará encontrar coisas que substituam aquilo que abandonou.
Após algum tempo de uma vida tediosa, a menina se defronta com algo que se assemelha aos seus sapatos originais – os sapatos que vê na loja do sapateiro. Imediatamente, se encanta com eles.
Por que ela os quer de forma tão intensa? Porque a fazem lembrar de seus sapatinhos vermelhos, e ela os quer de volta. Ela quer de volta a sua alma, a sua capacidade de criar. Mas aqueles não são os seus sapatinhos, e ela os irá usar mal e nas ocasiões erradas.cada erro, ela é advertida. Mas não ouve, e prossegue no caminho que, no final, irá levá-la à desgraça total – a de ter que cortar os seus pés.
Pense bem, quantas mulheres você conheceu que eram criativas, inteligentes, admiráveis, e abriram mão disso tudo para atender aos desígnios da sociedade? Quantas casaram porque “todo mundo casa”, tiveram filhos “porque é o certo”, deixaram suas carreiras de lado “porque era necessário”? Essas são as meninas que, mais cedo ou mais tarde, estarão dançando com os sapatinhos vermelhos errados.E os sapatinhos serão sempre algo que parece que trará a felicidade, mas que não traz. Serão o regime que as fará bonitas e que trará o desejo do marido de volta, serão o o vestido que fará com que chamem a atenção na festa, serão o amante que trará o sentimento de felicidade que há muito tempo falta em suas vidas.
Faça os seus próprios sapatos
Reencontrar os
próprios sonhos
é a única forma
de escapar do truque
dos sapatos de verniz
Mas não é nem preciso levar a coisa a esses extremos. Todas nós temos nossos sapatinhos vermelhos de verniz. Quando abrimos mão de nossos desejos para atender aos de todas as outras pessoas da família, do trabalho ou da sociedade, estamos preparando o terreno para que surjam perigosos sapatinhos vermelhos de verniz, substitutos que não irão suprir as nossas necessidades mais íntimas.
Felizmente, todas nós temos, dentro de nós, os nossos trapinhos vermelhos, que permitem que façamos os nossos próprios sapatinhos. E a história nos alerta – veja bem, não abra mão do seu destino e de seus desejos, obras e qualidades, ou estará condenada a dançar com os sapatos alheios até ter que cortar os pés…

Urban Ballet

Tenho uma paixão por fotos estilo “Urban Ballet“, que são fotos de bailarinas fora do estúdio de dança.
Acho legal a ideia de que o ballet não precisa ser aquela coisa fofinha, certinha…todo jeito é válido!
Tendo como inspiração as fotos do UB, eu fiz as minhas:

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Pretendo fotografar mais ensaios assim. 🙂
Para quem não sabe, sou fotógrafa. E você pode conferir meus trabalhos no meu site ou no flickr.

The Pointe!

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Qual bailarina não sonha com a ponta?
A questão é: você está pronta? Depende!

Vou citar um texto do Ponta Perfeita que explica direitinho isso.

“O professor Charles Maple, do Maple Conservatory of Dance, explica direitinho porque o trabalho de pontas não se inicia para todas as bailarinas em determinada idade. Há uma série de requisitos que devem ser avaliados antes de iniciar esse trabalho. Seja para bailarinas adultas ou adolescentes.

E para facilitar a compreensão, traduzi o vídeo e o transcrevi abaixo.

Pré-requisitos para o trabalho de pontas (por Charles Maple)

Iniciar o trabalho de pontas é um dos maiores ritos de passagem de uma aspirante a bailarina. É algo no qual várias alunas mantêm o foco e é um dos grandes grandes obstáculos no caminho de se tornar a aluna mais nova e entrar para o grupo das alunas mais velhas.

Em várias performances de ballet, as bailarinas principais geralmente dançam nas pontas. E há algo de tão gracioso que todas as alunas desejam ser como aquela linda jovem no palco.

O trabalho de pontas é muito mais árduo do que parece e pode ser também bastante perigoso para jovens alunas cujos pés ainda não são fortes o bastante e não apresentam a anatomia do tornozelo ainda apropriada, ou ainda não possuem habilidade técnica suficiente para controlar o resto do corpo enquanto estão dançando.

Na verdade, é uma combinação entre maturidade física e técnica para controlar os pés e os tornozelos o que determina se a jovem bailarina está pronta para subir nas pontas.

Mesmo garotas que estudem na mesma escola, façam as mesmas aulas e estejam na mesma idade, não é raro que algumas estejam prontas antes que outras. Esta prodigalidade possui um determinante genético. Porém, normalmente o que se considera é a capacidade da aluna em atender corretamente às correções em sala,  bem como o fato de já estar fisicamente forte. Considerando todos estes pontos, é que o professor avaliar se a aluna está apta ou não para manter a concentração mesmo utilizando os sapatos de ponta.

Aos 12 anos, dependendo da maturidade da menina, as porções cartilaginosas dos ossos dos pés, que são ainda macias durante a infância, tornam-se mais rígidas e as chances de  lesões diminuem bastante. Entretanto, isso não significa que toda aluna está pronta para subir nas pontas aos 12 anos de idade. Vamos obserar alguns pré-requisitos que determinar a maturidade para o trabalho de pontas.

Permuta dos dedos dos pés

Tentar levanter os dedos dos pés separadamente é um excelente método para avaliar o controle consciente da pequena bailarina sobre os músculos dos seus dedos.

Arquear a planta do pé

Na planta dos pés, há pequenos músculos cujo controle é essencial para subir corretamente na meia-ponta e em seguida nas pontas.

Extensão do Tornozelo

Uma extensão de tornozelo adequada é essencial para que a bailarina seja capaz de subir nas pontas. A extensão ideal do tornozelo para o trabalho de pontas é de 0 a +5 graus.

Extensão do dedão

A facilidade em empurrar o dedão do pé aplicando uma pressão sobre ele e não encontrar restrições durante o movimento é essencial para o trabalho de pontas.

Outras considerações

Os principais aspectos que devem ser levados em conta para avaliar a capacidade das alunas para o trabalho de ponta são: manter o controle do corpo, da postura, o controle funcional, o controle dos pés, a idade, o estágio de desenvolvimento, a mobilidade, a altura, o peso e, obviamente, a maturidade da pequena bailarina.”

Lembrando que o importante é ir com calma!
Não façam igual a mim, não me preparei bastante para subir na ponta e tive lesões nos meus pés, tive que fazer fisioterapia. Hoje em dia, faço aulas de pilates para ajudar no fortalecimento dos meus pés.