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O que é o Breu?

É um pó branco-amarelado que as bailarinas usam nas sapatilhas de ponta para não escorregarem enquanto dançam. Na verdade é uma resina, produzida a partir de uma espécie de goma extraída do pinheiro. Fora seu uso na dança ele está presente como ingrediente na calafetação, spray de cabelo, arco de violino, tintas e alimentos.

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Seu uso contínuo vai deixando o cetim da sapatilha encardido, mas garante sua segurança de ação em movimento num chão muito liso ou de madeira. Breu espalhado pelo chão de uma sala de aula faz o chão ficar grudento, por isso algumas escolas proíbem o uso de breu nas salas de aula, antes de usar pergunte ao seu professor.

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Usando o breu: Coloque uma pequena porção no chão, ou na caixa de breu – algumas salas de aula têm – para não se espalhar pelo centro, uma pedra pequena já é o suficiente pra muitos pés. Esmague a pedra ou as pedrinhas de breu com a ponta da sapatilha até esfarelar. Pise nas áreas que você mais necessita de aderência: no calcanhar, na biqueira da ponta e nas laterais.
Onde comprar: algumas lojas de artigos de dança/ballet, lojas de produtos químicos, ou na feira livre. Guarde em embalagem fechada, saco plástico ou pote.

 

Ballet para crianças

Primeiramente, o ballet envolve os pais com o desenvolvimento das habilidades de seus filhos.
Os pais têm a oportunidade de compartilhar com seus filhos, a conquista de seus objetivos e ver como eles crescem com confiança e maturidade.

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O ballet clássico consiste em unir a técnica, a musica e a atuação nos movimentos. São habilidades que as crianças vão adquirindo pouco a pouco através de exercícios e posturas . Exige disciplina, boa postura e ritmo.
Com o ballet, as crianças podem desfrutar de muitos benefícios como:

  • melhora da coordenação motora;
  • Aumenta a concentração;
  • Noções de espaço e de localização;
  • Aumenta a flexibilidade;
  • Mais resistência corporal;
  • Corrige e melhora a postura;
  • Estimula o desenvolvimento intelectual
  • Ajuda a expressão e memória
  • Aumenta a auto-estima
  • Ajuda a fazer amigos
  • Melhora o equilíbrio e reflexos

Collette_Dinnigan_Target_Australian_Ballet_Collection_02O ballet clássico se divide em 2 diferentes categorias, segundo a idade da criança: a baby class e ballet infantil.
A baby class está direcionada a crianças de 3 a 6 anos de idade. O principal objetivo das aulas é divertir e estimular a imaginação da criança. As crianças brincam, jogam, se divertem e aprendem ao mesmo tempo. Elas aprendem exercícios com movimentos que estimulam a motivação, a criatividade e a expressão. Nesta fase, a criança aprende a ser mais independente e a controlar as suas habilidades motoras e intelectuais, e a reconhecer as suas capacidades.
O ballet infantil está direcionado às crianças maiores de 7 anos já que exige mais disciplina, mais musicalidade e domínio do seu corpo. Através de uma seqüência de exercícios, as aulas seguem movimentos básicos com exercícios de barra e de centro, que têm como meta desenvolver e fortalecer a musculatura das pernas, a postura do corpo e a coordenação motora.

Qual a melhor idade para começar o ballet?

Esta é uma pergunta muito frequente feita nos locais onde trabalho,e suponho que seja muito feita também nas diversas academias pelo Brasil. Segue então, uma das mais claras explicações que já li. O trecho seguinte faz parte do livro : Balé uma arte, de Dalal Achcar.

id-baby-balletSete anos é a idade mínima (a ideal é nove) para se iniciar o estudo sério de balé. Quando a criança for excepcionalmente desenvolvida, aperentando, aos seis anos, ter sete ou mais, poderá, então, começar seus estudos de balé. Antes disso só mesmo o que chamamos de iniciação musical, ou baby class, que é mais uma aula de ritmo, coordenação com palmas e danças de rodas. Até essa idade, o balé acadêmico é contra-indicado em todos os sentidos (físico e mental), como sabem os bons professores que procuram explicar às mães ansiosas para verem as filhas dançando, as razões desse impedimento. Há vários exemplos de crianças talentosas que ficaram irrecuperáveis para a carreira de balé, porque começaram cedo demais. Nos casos de indicação médica de balé antes dos sete anos (para correção de pés chatos , coluna vertebral, de defeitos causados pela paralisia infantil, ou para tratamento de asma) existem exercícios baseados no balé que podem ser utilizados até que a criança atinja a idade para iniciar-se na dança. Quanto a “dança” nas pontas, é absolutamente proibida antes dos nove anos de idade e de dois, ao menos, de estudo de balé.

MUITO IMPORTANTE: Os pais não devem obrigar nem pressionar a criança a fazer Ballet. É importante que a criança curta e sinta prazer com a prática desta atividade. O ballet clássico possui os 7 movimentos básicos de qualquer outra atividade física: saltar, estirar, dobrar, elevar, girar, deslizar, lançar-se ou pular.

Fonte: RAD, Guia Infantil

Você no RP – Hemily Caroline

Normalmente as pessoas que mandam as fotos para o blog na parte do Você no RP, só mandam a foto e nome.
A Hemily me apresentou a história dela (eu gostei muito), então, resolvi compartilhar com vocês! 🙂

“Hemily Caroline, 17 anos, Manaus, bailarina há 5 anos.

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Olá, queria me apresentar e compartilhar minha história.
Comecei a dançar ballet com 12 anos por causa de um problemas nos meus pés, eles eram pra dentro, e minhas primas falaram que eu precisa trabalhar o ”en dehor” . Comecei meia receosa em um Projeto chamado Belartes, que tem como coordenadora a Professora Carolina Soler, no ínicio eu nao suportava as aulas, a música clássica…
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Mas com um tempo fui me aperfeiçoando e passei a amar cada mais os meus calos, e o projeto… Crescemos muito no Projeto e conseguimos por 3 vezes (Dorothy, A volta ao Mundo e Alice) dançar no palco mais desejado de minha cidade, o palco do Teatro Amazonas. Temos 7 espetáculos, estamos caminhando para o 08º – Ballet Coppelia. Destacando o Dorothy na floresta encantada e Sherazade, lotamos o teatro 2 sessões com o Espetáculo Alice no pais das bailarinas. Hoje eu sou amante da dança e consertei minha postura, ganhei elasticidade e ainda nao possuo um en dehor digno, porém, ja tenho um.

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Eu passei por muito bullying, por eu ser um pouco gordinha e ter os pés pra dentro, cheguei a querer parar de dançar, mas minha professora que é como uma mãe pra mim não deixou… Hoje estou firme e forte com a meta de melhorar mais e mais. Quando danço eu me sinto livre, me sinto relaxada, me sinto liberta de tudo.

Tive oportunidade de fazer aulas extras na Universidade Estadual do Amazonas com excelentes professores, e também já tivemos a presença do Bailarino Marcelo Mourão em nosso Projeto e o coreógrafo Ismael Toledo. Essa é minha história, ta bem reduzida, mas espero ter contribuído, beijos. “
Segue o anexo com as fotos do nosso projeto Belarte.

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obs: A foto em que esta uma garota de cabelos pretos e compridos, levantando a perna sou eu, e as fotos ”profissionais” são da minha professora Carolina Soler.”
Obrigada por compartilhar a sua história com a gente, Hemily.
Continue assim, você vai longe! 😉
E para quem quiser mandar foto ou a sua história para o RP:  redpointeblog@gmail.com

Globo Repórter – Benefícios da Dança

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O Globo Repórter desta sexta-feira (26) mostrou como a dança pode trazer benefícios ao nosso corpo e à nossa saúde.

O ritmo do samba faz bem ao coração e aumenta a resistência física. Depois de enfartar, Yeda encontrou o caminho da recuperação longe da mesa de cirurgia.

A dança do ventre combate a depressão e já mudou a vida de muitas mulheres que tiveram câncer. Uma universidade paulista mostra que ela aumenta a imunidade.

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A dança de rua é capaz de afastar os jovens das drogas e da violência.

E você sabia que o maior festival do mundo acontece no Brasil? Quase duas mil apresentações tomam as ruas e praças de Joinville. E tudo é de graça. Há espetáculos inéditos nos teatros e até na penitenciária do estado.

A busca da perfeição ultrapassa os limites do corpo. A vida de bailarina exige sacrifício e dor.

E a mais famosa companhia de balé do planeta, Bolshoi, forma suas estrelas no interior do Brasil. Nossos jovens ganham os palcos do mundo.

Se você perdeu essa super matéria, confira os vídeos no site da globo:

Bailarinos tem poucos minutos para mostrar anos de trabalho
– Dança do ventre
Dança de salão
Dança de roda

Como cuidar das suas sapatilhas

 Meia ponta:

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 Se sapatilhas são de lona, lave-as suavemente, com um pouco de detergente suave, e deixe secar na sombra.

 Para sapatilhas de couro, limpe com um pano úmido e para uma limpeza mais profunda, use um pouquinho de detergente em um pano limpo.

 As sapatilhas de ballet não são feitas para serem usadas como sapatos normais na rua.
Evite sair de casa com elas, coloque apenas quando for fazer sua aula.

 Não jogue sua sapatilha na mochila/bolsa, procure colocar ela em alguma sacola.

De ponta:

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 Não deixe suas ponteiras dentro da sapatilha, procure colocar sempre em um potinho com um pouco de talco.

 Sempre que possível, coloque suas sapatilhas para tomar sol, para tirar a umidade.

 Para disfarçar manchas em sua sapatilha, aplique uma camada bem pequena de base ou pó de uma cor semelhante a da sapatilha.

 Raspe com um ralador ou a ponta de uma tesoura a sola da sapatilha e sua plataforma, para evitar escorregões.

The Pointe!

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Qual bailarina não sonha com a ponta?
A questão é: você está pronta? Depende!

Vou citar um texto do Ponta Perfeita que explica direitinho isso.

“O professor Charles Maple, do Maple Conservatory of Dance, explica direitinho porque o trabalho de pontas não se inicia para todas as bailarinas em determinada idade. Há uma série de requisitos que devem ser avaliados antes de iniciar esse trabalho. Seja para bailarinas adultas ou adolescentes.

E para facilitar a compreensão, traduzi o vídeo e o transcrevi abaixo.

Pré-requisitos para o trabalho de pontas (por Charles Maple)

Iniciar o trabalho de pontas é um dos maiores ritos de passagem de uma aspirante a bailarina. É algo no qual várias alunas mantêm o foco e é um dos grandes grandes obstáculos no caminho de se tornar a aluna mais nova e entrar para o grupo das alunas mais velhas.

Em várias performances de ballet, as bailarinas principais geralmente dançam nas pontas. E há algo de tão gracioso que todas as alunas desejam ser como aquela linda jovem no palco.

O trabalho de pontas é muito mais árduo do que parece e pode ser também bastante perigoso para jovens alunas cujos pés ainda não são fortes o bastante e não apresentam a anatomia do tornozelo ainda apropriada, ou ainda não possuem habilidade técnica suficiente para controlar o resto do corpo enquanto estão dançando.

Na verdade, é uma combinação entre maturidade física e técnica para controlar os pés e os tornozelos o que determina se a jovem bailarina está pronta para subir nas pontas.

Mesmo garotas que estudem na mesma escola, façam as mesmas aulas e estejam na mesma idade, não é raro que algumas estejam prontas antes que outras. Esta prodigalidade possui um determinante genético. Porém, normalmente o que se considera é a capacidade da aluna em atender corretamente às correções em sala,  bem como o fato de já estar fisicamente forte. Considerando todos estes pontos, é que o professor avaliar se a aluna está apta ou não para manter a concentração mesmo utilizando os sapatos de ponta.

Aos 12 anos, dependendo da maturidade da menina, as porções cartilaginosas dos ossos dos pés, que são ainda macias durante a infância, tornam-se mais rígidas e as chances de  lesões diminuem bastante. Entretanto, isso não significa que toda aluna está pronta para subir nas pontas aos 12 anos de idade. Vamos obserar alguns pré-requisitos que determinar a maturidade para o trabalho de pontas.

Permuta dos dedos dos pés

Tentar levanter os dedos dos pés separadamente é um excelente método para avaliar o controle consciente da pequena bailarina sobre os músculos dos seus dedos.

Arquear a planta do pé

Na planta dos pés, há pequenos músculos cujo controle é essencial para subir corretamente na meia-ponta e em seguida nas pontas.

Extensão do Tornozelo

Uma extensão de tornozelo adequada é essencial para que a bailarina seja capaz de subir nas pontas. A extensão ideal do tornozelo para o trabalho de pontas é de 0 a +5 graus.

Extensão do dedão

A facilidade em empurrar o dedão do pé aplicando uma pressão sobre ele e não encontrar restrições durante o movimento é essencial para o trabalho de pontas.

Outras considerações

Os principais aspectos que devem ser levados em conta para avaliar a capacidade das alunas para o trabalho de ponta são: manter o controle do corpo, da postura, o controle funcional, o controle dos pés, a idade, o estágio de desenvolvimento, a mobilidade, a altura, o peso e, obviamente, a maturidade da pequena bailarina.”

Lembrando que o importante é ir com calma!
Não façam igual a mim, não me preparei bastante para subir na ponta e tive lesões nos meus pés, tive que fazer fisioterapia. Hoje em dia, faço aulas de pilates para ajudar no fortalecimento dos meus pés.