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En pointe!

Estava no youtube vendo algumas coisas de sapatilha de ponta, e achei esse documentário sobre como as bailarinas preparam a sua ponta. Vale a pena conhecer:

A vida de uma bailarina é gasto com as pontas dos dedos.
Neste meditativo mini-documento, três dançarinas da Australian Ballet vão nos levar através de suas preparações, sapatilhas e rotinas pessoais.

Produzido por The Apiary para Australian Ballet

Pilates para bailarinos

Pilates é uma técnica corporal de baixo impacto que trabalha de forma consciente a força e o alongamento sem hipertrofia.  Envolve uma série de movimentos que devem ser executados de maneira controlada buscando a precisão e a fluência do movimento. Pode ser feito no solo ou em equipamentos. No solo, a ação contra a gravidade é o maior desafio, já nos equipamentos, a ação das molas, alças e barras podem desafiar ou auxiliar na execução do movimento.

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O prática do Pilates requer atenção à respiração e ao alinhamento corporal. Desta forma, o praticante irá perceber o movimento e ter maior consciência de como deve executá-lo de maneira eficiente e segura. Embora qualquer pessoa pratique Pilates os bailarinos foram um dos primeiros à experimentarem os benefícios dessa técnica ao longo de décadas.

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Joseph Pilates desenvolveu a técnica em 1920 durante a Primeira Guerra Mundial. Ele utilizou molas de colchões, macas e cordas para construir os primeiros equipamentos. Em 1926, Joseph Pilates se mudou para Nova York com sua mulher, Clara, e abriu um estúdio perto do New York City Ballet. Nesta época, ele aprimorou o método e adaptou os movimentos para os bailarinos, afim de melhorar a performance e prevenir lesões. Desta forma, foi possível atingir os objetivos dos bailarinos suprindo suas necessidades de um corpo forte, alongado, flexível e estável.

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Joseph  Pilates enumerou alguns princípios para serem respeitados durante a prática:

1) Controle / Precisão– Pilates incentiva os movimentos exatos, precisa ter qualidade de movimento

2) Estabilização- O corpo é seguramente estabilizado antes de executar as posturas.

3) Centrando- Incentiva o foco mental que acalma a mente. Todo o movimento é iniciado a partir do tronco, e irradia para as pernas.

4) Respiração- Todos os movimentos estão integrados com a respiração diafragmática profunda

5) Alinhamento- O corpo está alinhado com a cabeça, pescoço e coluna vertebral até os dedos dos pés.

6) Fluidez- Todos os exercícios são realizados em um estilo fluido e contínuo, ao invés de focar na repetição.

7) Integração- Todos os grupos musculares são integrados ao trabalho, apoiados pelo núcleo.

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Benefícios para Bailarinos

Pilates é particularmente benéfico para os bailarinos pois, trabalha o fortalecimento da musculatura estabilizadorado centro através da respiração tridimensional e a consciência de cada seguimento da coluna durante os movimentos. Desta maneira, o alinhamento corporal será mantido facilitando a mobilidade das articulações.

A consciência sobre a importância do trabalho da musculatura estabilizadoras diminui a tensão na região  lombar elesões nesta área serão evitadas.

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A natureza fluida da prática do Pilates promove a economia de energia, garantindo que a musculatura correta trabalhe de forma eficiente. A incorporação deste tipo de treinamento aliado a prática diária da Dança apresenta uma ótima combinação para o treinamento dos bailarinos, como uma série de exercícios inteligentes trabalhando corpo e mente. O trabalho pode ser feito  através da resistência suave das molas nos  equipamentos ou o trabalho contra agravidade no solo.

O método Pilates trabalha o fortalecimento de todos os grupos musculares de forma global, em conjunto com a respiração, enfatiza a estabilização da região lombo pélvica.

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A falta de controle do padrão respiratório durante o movimento causa instabilidade tencionando a região lombar como conseqüência acarretando dores lombares. Desta forma, é  importante que os bailarinos trabalhem o controle do centro através da respiração durante a performance, assim o impacto sofrido na região lombar é minimizado.

Bailarinos profissionais e amadores podem se beneficiar da prática do Pilates. A prática regular garante força muscular, flexibilidade, bom alinhamento, controle, precisão dos movimentos e fluência entre eles. A  diferença no rendimento e no desenvolvimento da performance  é percebida quando o bailarino adere à prática. Portanto,  a pratica do método é uma  ferramenta importante para manter o corpo flexível e tonificado.

Fonte

Fotos: Giovanna Cecchini
Local: Romanofisio – Fisioterapia, Pilates e Nutrição.

Achei uns vídeos bem legais:

Eu nunca tinha visto pilates com sapatilha de ponta, vou testar. 🙂

Dança para todos!

Ontem, durante uma aula de uma amiga, percebi que as crianças que tinham síndrome de Down, possuíam uma elasticidade maior que as outras colegas de classe. Vendo isso, resolvi pesquisar um pouco e achei esse texto super legal!

“Aula de balé. Sala espelhada e a professora a mostrar alongamentos e passos. As aprendizas observam cada plié, tendu e passé que a mestra demonstra. A bailarina, então, solicita que realizem um espacate, abrir as pernas em um ângulo de 180 graus. O movimento gracioso e impressionante é, contudo, difícil de realizar. A execução do espacate demanda muita flexibilidade e está ligada a fatores como idade, gênero e condição de alongamento de músculos, tendões e ligamentos, além de treino. As futuras bailarinas esforçam-se e com maior ou menor desenvoltura fazem o espacate. Uma criança se destaca, sua flexibilidade é absolutamente impressionante e a abertura chega fácil ao nível demandado, suas pernas ficam paralelas ao solo. A professora a elogia. Receber elogios é uma maravilhosa novidade para ela, que vibra e abre um sorriso de pura felicidade.

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A aprendiza a receber elogios apresenta trissomia no cromossomo 21, ou seja, é uma criança com síndrome de Down. Sim, a criança sindrômica se destacou em meio à turma. Em razão da síndrome, os elogios são raros, pois o mundo parece não ter sido feito para ela. Todas as exigências que lhe são feitas demandam um esforço que as outras crianças parecem não precisar fazer. No caso do alongamento, ocorre exatamente o oposto. Pessoas com síndrome de Down costumam apresentar frouxidão ligamentar e reduzido tônus muscular, o que permite enorme amplitude articular, assim o espacate torna-se fácil. A regra, entretanto, é exigirem coisas que lhe são extremamente difíceis e custosas.

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Como viver em um mundo onde quase tudo que é solicitado envolve um esforço mais intenso que o da maioria das pessoas? Num mundo meritocrático, a resposta aparece fácil: “Se não tem condições, deixa para trás”. Há uma imagem interessante para mostrar o quanto a meritocracia martiriza. A imagem mostra alguns animais, entre eles um macaco e um elefante. Há um avaliador que diz o seguinte: “Os que subirem na árvore serão aprovados”. Óbvio que a capacidade e habilidade de subir em uma árvore são extremamente distintas entre o macaco e o elefante, sendo muito mais favorável àquele que a este. Se, ao contrário, fosse exigido, força física, as situações se inverteriam.

Diferenças de habilidades são comuns. Não somos iguais, mesmo entre gêmeos, a igualdade não é perfeita. Mas enquanto sociedade, lidamos como se fôssemos. Definimos as regras em razão da maioria e deixamos para trás os que não se enquadram. Isso acontece nas escolas. Crianças com maior dificuldade, entre elas aquelas com alguma deficiência, como as com síndrome de Down, são simplesmente negligenciadas. Vistas como menos habilidosas, escola, direção, professores e muitas vezes os próprios pais, entendem que elas não vão aprender. Em razão da lei da inclusão, deixam a criança na sala de aula, mas exprimem clara descrença em qualquer possibilidade de aprendizado. Eis um exemplo: “Ela está na escola para socializar. Você precisa ver o quanto ela fica feliz com os coleguinhas”. Ou seja, a escola passa a ser vista como um ambiente apenas de socialização e não mais de aprendizagem. Infelizmente, mesmo isto não ocorre. Socialização é base para o aprendizado, mas a criança fica na escola sem estabelecer contatos efetivos. É um objeto e não um sujeito. Assim, a criança com síndrome de Down vive solitária em meio à multidão da escola. A escola perde seu principal papel.

A inclusão abrange todos os campos da vida e visa permitir a todos a possibilidade de acessar as ferramentas socioculturais da sociedade em que vive. As escolas em razão de seu papel social devem ser protagonistas em fazer a inclusão acontecer. Mas não adianta jogar isto como cobrança nos ombros dos professores. É preciso que se construa toda uma série de modificações para favorecer a inclusão e a aprendizagem de todos, com ou sem síndrome de Down. Menos alunos por turma, professora de suporte, participação dos pais, equipe multiprofissional, entre outras coisas. Efetivar a inclusão é uma tarefa difícil que teremos que aprender e construir enquanto sociedade. Parte dessa ação foi vincular o 21 de março (21/3) com a trissomia do cromossomo 21 e defini-lo como o dia da síndrome de Down. Uma data mnemônica, para lembrar das pessoas com síndrome de Down e das lutas necessárias para que a inclusão ocorra de fato.”FONTE

É isso, dança e movimento são para todos! 🙂

Como é feita a sapatilha de ponta?

Sempre fico olhando para a minha ponta e pensando “Como será que fizeram?”
Resolvi matar a minha curiosidade e espero que a de vocês também. 🙂

“Coda”, um curta metragem

Três bailarinas estão chegando em suas casas. Sozinhas com seus próprios delírios… ou seriam suas verdades fantasiadas?

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Em meio ao caos da metrópole paulistana, três bailarinas descortinam a verdade que se esconde por trás de suas imagens irretocáveis e do modelo de felicidade que representam. Ícones de perfeição, criados pelo figurino, a maquiagem, as coreografias impecavelmente sincronizadas, elas deixam transparecer o caos que carregam em si. Fragmentos de suas vidas bailam diante dos olhos do espectador, enquanto as bailarinas rodopiam delirantes em busca de libertação.

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“Coda” é um curta de animação de Marcos Camargo que mescla duas técnicas: “pixilation” e “light-painting”. A primeira consiste em um “stop-motion”, simulação de deslocamento de objetos estáticos. Aqui, ela é aplicada a pessoas, que atuam como se fossem bonecos. Os movimentos do ator/boneco são registrados a cada fotograma capturado pela câmera. A técnica “light-painting”, por sua vez, permite, em um ambiente escuro, a pintura da cena ou a criação de desenhos a partir de uma fonte de luz portátil, como uma lanterna. A união das duas técnicas foi criada para animar a própria luz. O resultado é uma iluminação improvável do cenário e desenhos que interagem com as personagens.

O filme foi inteiramente produzido com fotografias e sem manipulação digital ou efeitos especiais. Foram captadas 27.000 imagens, sendo que 13.000 compõem a versão final.

Assista abaixo o trailer de “Coda”. Para ver o filme integral clique aqui.

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Vídeo mostra bailarina dançando em pontas de faca sobre um piano de cauda. “En Puntas”, foi produzido pelo artista basco Javier Perez para captar de maneira chocante o lado escuro do Ballet.
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A bailarina Amelie Segarra dança sobre um piano de cauda se equilibrando em duas sapatilhas com pontas de faca de cozinha, e expõe um lado da dança que a maioria do público não vê: o da dolorosa dedicação, exaustão e frustração presentes na vida dos bailarinos. en-puntas-ballerina-performs-with-knife-shoes-javier-perez-7

Confira:

Javier Pérez – EN PUNTAS (extracts) from Javier Pérez on Vimeo.

Globo Repórter – Benefícios da Dança

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O Globo Repórter desta sexta-feira (26) mostrou como a dança pode trazer benefícios ao nosso corpo e à nossa saúde.

O ritmo do samba faz bem ao coração e aumenta a resistência física. Depois de enfartar, Yeda encontrou o caminho da recuperação longe da mesa de cirurgia.

A dança do ventre combate a depressão e já mudou a vida de muitas mulheres que tiveram câncer. Uma universidade paulista mostra que ela aumenta a imunidade.

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A dança de rua é capaz de afastar os jovens das drogas e da violência.

E você sabia que o maior festival do mundo acontece no Brasil? Quase duas mil apresentações tomam as ruas e praças de Joinville. E tudo é de graça. Há espetáculos inéditos nos teatros e até na penitenciária do estado.

A busca da perfeição ultrapassa os limites do corpo. A vida de bailarina exige sacrifício e dor.

E a mais famosa companhia de balé do planeta, Bolshoi, forma suas estrelas no interior do Brasil. Nossos jovens ganham os palcos do mundo.

Se você perdeu essa super matéria, confira os vídeos no site da globo:

Bailarinos tem poucos minutos para mostrar anos de trabalho
– Dança do ventre
Dança de salão
Dança de roda

Filme Ballet Shoes

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BALLET SHOES, baseado em obra homônima de Noel Streatfeild, é ambientado na década de 1930 em Londres.
É a história das órfãs Pauline, Petrova e Posy Fossil, que são adotadas pelo excêntrico explorador Professor Matthew Brown, e criadas por Sylvia, sua sobrinha altruísta. Quando o Professor desaparece, Sylvia tenta dar conta das despesas alugando quartos para hóspedes cujos atos mudarão suas vidas para sempre. As garotas são matriculadas na escola de teatro e começam a trabalhar nos palcos. Isso combina com os desejos da ambiciosa Pauline, que está ansiosa para atuar, e com a vontade de Posy, uma dançarina nata, mas Petrova, que deseja ser aviadora, sofre com a frustração e o desapontamento. As irmãs juram “colocar seus nomes nos livros de história” e esse desejo mantém a família unida a qualquer preço. A vida no mundo do show business é bem-sucedida, mas corações são partidos e lições aprendidas nesta encantadora história.

Título no Brasil: Dançando Para a Vida
Título Original: Ballet Shoes
País de Origem: Inglaterra
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 84 minutos
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Sandra Goldbacher
Elenco:
Emilia Fox … Sylvia Brown
Victoria Wood … Nana
Emma Watson … Pauline Fossil
Yasmin Paige … Petrova Fossil

fonte

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